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MRV (MRVE3): Por que o BTG Pactual segue otimista com a ação?

10 set 2024, 10:24 - atualizado em 10 set 2024, 10:24
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O banco indica preço-alvo de R$ 17 para as ações da MRV em 12 meses (Foto: Flávya Pereira/Money Times)

O BTG Pactual reiterou a sua recomendação de compra para as ações da MRV (MRVE3), após conversas com Ricardo Rodrigues, CFO, e Augusto Andrade, o IRO, sobre as perspectivas para a construtora. O banco indica preço-alvo de R$ 17 em 12 meses que, em relação ao último fechamento de R$ 7,73, possibilita uma alta de aproximadamente 120%.

O destaque dos analistas para a conversa foi a confiança da empresa em atingir suas metas de 2024 e 2025, apoiado, principalmente, pela melhora na acessibilidade no programa Minha Casa Minha Vida (MCMV). O banco relata que os executivos avaliam que as vendas, inclusive, devem subir no segundo semestre de 2024.

Enquanto isso, apesar dos recentes aumentos nos preços do aço e algumas pressões na mão de obra em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, os custos de construção estão controlados, de acordo com a MRV, o que faz com que eles projetem as margens brutas próximas aos níveis de novas vendas, que são de 35%.

Já sobre as questões com o FGTS, que é uma preocupação geral do setor, o CFO está confiante de que os números do fundo estão sólidos o suficiente para suportar orçamentos de aproximadamente R$ 120 milhões por ano no MCMV, mas avalia que a Caixa Econômica Federal pode priorizar hipotecas à empréstimos para construções.

“Além disso, a gestão espera que o programa Pode Entrar (programa habitacional da cidade de São Paulo) seja retomado e contrate novas unidades em breve, enquanto a empresa pode desenvolver entre 1.200 e 1.300 unidades sob o programa”, destacam no relatório.

Por fim, a MRV afirmou aos analistas do BTG que a Resia, sua subsidiária nos Estados Unidos, tem projetos com estimativa de venda de US$ 200 milhões para o segundo semestre. No entanto, ponderam que dois dos três projetos devem ter margens brutas muito baixas por não estarem em regiões de domínio da construtora.

“A Resia terá mais quatro projetos para vender em 2025 (dois já finalizados e dois com previsão de conclusão). O CFO disse que a Resia continua buscando oportunidades para capitalizar projetos e/ou a holding”, afirmam.

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Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
juliana.caveiro@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
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