MRFX11 está caro? BTG avalia se vale a pena comprar o FII; veja

O Maxi Renda possui atualmente 1,17 bilhão de cotistas, sendo o valor do seu patrimônio avaliado em R$ 9,73 por cota. (Imagem: iStock/ Vertigo3d)

O Maxi Renda (MXRF11), o maior fundo imobiliário da bolsa de valores, está sendo negociado atualmente com ágio, ou seja, suas cotas estão caras em relação ao seu valor patrimonial. Com isso, o BTG Pactual avalia que este fator pode impactar a atratividade do FII no curto prazo.

No relatório de atualização trimestral de cada fundo coberto pelo banco, os analistas Daniel Marinelli e Matheus Oliveira destacam, no entanto, que o MXRF11 apresenta uma carteira de investimentos multiestratégica, composta por “bons devedores” e uma alocação significativa em FIIs. Além disso, avaliam que há um “excelente nível de liquidez” no Maxi Renda.

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Entre os acontecimentos recentes, Marinelli e Oliveira ressaltam o encerramento da 10ª emissão de cotas, que captou R$ 1 bilhão, além da alocação de R$ 412 milhões em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs).

O Maxi Renda possui atualmente 1,17 bilhão de cotistas, sendo o valor do seu patrimônio avaliado em R$ 9,73 por cota. Sua última distribuição de dividendos foi em 13 de setembro quando pagou aos investidores R$ 0,09 por cota. O dividend yield do fundo nos últimos 12 meses é de 12,32%.

O BTG, portanto, mantém a sua recomendação de compra para o ativo, com preço-alvo em R$ 10,22, o que representa uma alta de 2,40% em relação ao preço do último fechamento de R$ 9,98.