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MPF apresenta denúncia contra ex-executivos da Americanas (AMER3) em caso de fraude bilionária

01 abr 2025, 8:24 - atualizado em 01 abr 2025, 8:24
americanas amer3
No início de 2023, a Americanas revelou inconsistências contábeis que levaram a empresa a pedir recuperação judicial. (Imagem: REUTERS/Ueslei Marcelino)

O Ministério Público Federal (MPF) apresentou denúncia na segunda-feira (31) contra ex-executivos da Americanas (AMER3) acusados de envolvimento no escândalo de fraude bilionária que levou a rede de varejo a pedir recuperação judicial em 2023, informou o MPF.

Os procuradores não divulgaram, em um primeiro momento, os nomes dos denunciados.

No entanto, uma fonte com conhecimento direto da denúncia disse que 13 pessoas foram denunciadas, incluindo o ex-presidente da Americanas Miguel Gutierrez, apontado como líder do esquema.

A informação sobre a denúncia contra Gutierrez e demais ex-exrcutivos foi divulgada inicialmente pelo jornal O Globo e confirmada pela Reuters com a fonte com conhecimento da investigação.

Procurada pela Reuters, a defesa de Gutierrez disse que não irá comentar.

Ele foi denunciado pelos crimes de organização criminosa, insider trading, manipulação e falsidade idoleológica em uma fraude de quase R$23 bilhões, de acordo com a fonte.

Segundo a reportagem de O Globo, os promotores também apresentaram denúncia contra os ex-executivos de alto escalão da Americanas Anna Saicali, José Timotheo de Barros e Márcio Cruz Meirelles.

O advogado de Timotheo de Barros disse que demonstraria que a acusação foi precipitada e carece de imparcialidade. Um representante de Saicali se recusou a comentar, e um representante de Cruz não respondeu imediatamente a um pedido de comentário fora do horário comercial.

A Americanas iniciou uma arbitragem contra os quatro ex-executivos no início deste ano.

Em outubro passado, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM)acusou os quatro, juntamente com outros ex-gestores da empresa, de uso de informação privilegiada.

No início de 2023, a Americanas revelou inconsistências contábeis que levaram a empresa a pedir recuperação judicial e, posteriormente, disse que havia sido impactada por atividades fraudulentas de sua antiga gestão.

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reuters@moneytimes.com.br
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