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Movimento no Aeroporto de Guarulhos só voltará ao nível de 2019 em 2023, diz Fitch

01 out 2020, 10:31 - atualizado em 01 out 2020, 10:34
No mês de junho, a concessionária que administra o Aeroporto Internacional de Guarulhos possuía dívida total ajustada de R$ 16,8 bilhões (Divulgação/Facebook/GRU Airport)

A aviação foi um dos setores mais afetados pelos reflexos negativos do novo coronavírus, se não o mais prejudicado. Desde de março, o movimento dos aeroportos mingou, e apenas recentemente observa-se uma tímida recuperação do fluxo de passageiros.

Até agosto deste ano, o número de passageiros da GRU Airport, concessionária que administra o Aeroporto Internacional de Guarulhos, havia diminuído 53%, em comparação com o mesmo período do ano anterior, em decorrência da pandemia.

Pelos critérios da agência de classificação de risco Fitch, no mês de junho, a concessionária possuía dívida total ajustada de R$ 16,8 bilhões, incluindo o valor presente da outorga, e posição de caixa de R$ 621 milhões.

“Até agosto, o tráfego no aeroporto estava em linha com o cenário de rating da Fitch desenvolvido em abril. Devido ao ambiente desafiador para as companhias aéreas e às incertezas quanto à recuperação do tráfego, a Fitch avalia a GRU Airport com base no cenário de estresse da concessionária”, pondera a agência de rating.

Considerando o cenário referido, o volume de tráfego de 2019 só será alcançado novamente em 2023, adverte a Fitch, quanto às perspectivas do maior aeroporto do Brasil.

“Pelo cenário desenvolvido em abril, a evolução das receitas de cargas acompanharia o aumento do número de passageiros”, reforça a agência.

Devido à resiliência destas receitas durante a pandemia, a Fitch revisou as premissas de movimentação de carga para refletir o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

“Verdinhas” da Casa Branca para setor aéreo

American Airlines
American Airlines e United Airlines seriam as norte-americanas mais beneficiadas (Imagem: Unsplash)

O governo dos Estados Unidos propôs a inclusão de uma extensão de 20 bilhões de dólares na ajuda para a indústria aérea em uma nova proposta de estímulo para os democratas da Câmara no valor de mais de 1,5 trilhão de dólares, disse na quarta-feira o chefe de gabinete da Casa Branca, Mark Meadows.

“Há 20 bilhões de dólares na mais recente proposta para as áreas que lhes dariam seis meses de extensão”, disse Meadows a repórteres a bordo do Air Force One, destacando que a o setor precisa urgentemente de suporte.

American Airlines (AAL) e United Airlines, duas das maiores aéreas dos EUA, disseram que iriam iniciar a concessão de licenças a mais de 32 trabalhadores na quinta-feira uma vez que acabavam as esperanças de um resgate de última hora por Washington.

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