Consumo

Movimento do Comércio recua 0,7% em julho, aponta Boa Vista

20 ago 2019, 17:28 - atualizado em 20 ago 2019, 17:28
Na comparação com julho de 2018, houve queda de 3,7%, enquanto no acumulado em 12 meses o indicador subiu 1,2% (Imagem: Pixabay)

O Indicador Movimento do Comércio caiu 0,7% em julho deste ano na comparação com junho, já descontados os efeitos sazonais, apontou a Boa Vista. Os dados fazem parte do levantamento que acompanha o desempenho de vendas no varejo em todo o Brasil.

A queda se deu após a alta de 1,3% em junho – a única alta mensal do ano. Na comparação com julho de 2018, houve queda de 3,7%, enquanto no acumulado em 12 meses o indicador subiu 1,2%.

Os principais fatores que explicam esses números, segundo o instituto, são o alto nível de desocupação e subutilização da mão de obra, a menor confiança e o tímido crescimento da renda.

“Apesar das condições favoráveis do mercado de crédito, o endividamento em alta também parece comprometer uma retomada mais acelerada dos empréstimos e, consequentemente, das vendas”, explica.

Por outro lado, a recente iniciativa do governo de liberar as contas inativas do FTGS pode reaquecer as vendas do comércio e “reverter a trajetória de desaceleração das vendas observada desde o ano passado”, pondera a Boa Vista.

Setores

Na análise mensal, o recuo do movimento do comércio em julho foi puxado pelos segmentos de “Móveis e eletrodomésticos” e “Supermercado, alimentos e bebidas”.

O segmento de “Móveis e Eletrodomésticos” apresentou queda de 2% em julho, descontados os efeitos sazonais. Nos dados sem ajuste sazonal, o acumulado em 12 meses ficou praticamente estável (-0,2%).

A atividade de “Supermercados, Alimentos e Bebidas”, por sua vez, registrou queda de 0,8% no mês na série dessazonalizada. Na série sem ajuste, a variação acumulada em 12 meses foi de 1,2%.

Já a categoria de “Tecidos, Vestuários e Calçados” cresceu 1,3% no mês, expurgados os efeitos sazonais. Nos dados acumulados em 12 meses, houve alta de 3%.

Por fim, o segmento de “Combustíveis e Lubrificantes” ficou praticamente estável em julho (+0,1%), considerando dados dessazonalizados, enquanto na série sem ajuste a variação acumulada em 12 meses foi de 1,2%.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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