Internacional

Mourão viaja a China para conversar sobre investimentos e Brics

18 maio 2019, 12:38 - atualizado em 18 maio 2019, 19:32
Países possuem laços históricos via Macau e proliferação da língua portuguesa (Pixabay)

O vice-presidente do Brasil Hamilton Mourão chega a Pequim no próximo domingo (19) com o intuito de promover a cooperação bilateral entre os países emergentes e buscar novos investimentos e mercados para produtos nacionais. A China é o maior parceiro comercial do Brasil: somente em 2018, o superávit comercial foi de US$ 30 bilhões, com alta de 35% das exportações em relação a 2017.

Mourão iniciará sua agenda em Xangai na próxima segunda-feira (20), realizando reunião com o presidente do Novo Banco de Desenvolvimento do Brics (apelido criado pelo analista Jim O’Neill do Goldman Sachs para Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). O grupo das cinco economias emergentes se reunirá em território brasileiro em novembro próximo, na capital Brasília.

Na quinta-feira (23), Mourão chefiará ao lado de Wang Qishan, vice-premiê do país asiático, o quinto encontro da comissão de cooperação bilateral Cosban (Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação).

A pauta deverá conter as relações em torno de Macau na interligação da Greater Bay Area e investimentos em infraestrutura e logística da China no Brasil, com foco em ferrovias para escoamento da produção de soja e de minério de ferro (dois principais produtos da balança comercial com os chineses), além da criação de terminas portuários.

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Rota da Seda em foco

No último dia de visita a China, Mourão será recebido pelo presidente Xi Jinping e entregará pessoalmente uma carta do presidente do Brasil Jair Bolsonaro.

“Vamos procurar passar uma mensagem política do presidente Bolsonaro ao governo chinês e ao mesmo tempo comunicar o nosso posicionamento em relação à iniciativa Belt and Road”, afirmou Mourão em entrevista esta semana à TV Brasil, diante da perspectiva de iniciação da Nova Rota da Seda pela China.

(Com informações da AFP)

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