Mortes por coronavírus voltam a acelerar e Brasil acumula 1.223 neste domingo
O número de mortes por coronavírus no Brasil voltou a acelerar neste domingo, chegando a 1.223, um aumento de 99 óbitos sobre o dia anterior, conforme dados do Ministério da Saúde.
No sábado, foram 68 novas mortes, interrompendo sequência acima de 100 que vinha sendo vista desde terça-feira.
No total, o país possui 22.169 casos confirmados de coronavírus, crescimento de 7% (1.442) em relação ao dia anterior.
Conforme o boletim deste domingo, São Paulo continua sendo o Estado com maior número de casos confirmados e de mortos no país: 8.755 e 588, respectivamente.
O Rio de Janeiro aparece em segundo lugar, com 2.855 casos e 170 mortos. O Ceará é o terceiro Estado mais afetado, com 1.676 infecções confirmadas e 74 mortos.
O maior coeficiente de mortalidade, contudo, é do Amazonas, com 15 óbitos a cada 1 milhão de habitantes, seguido por São Paulo (13), Rio de Janeiro (10) e Pernambuco (9). A média nacional é de 6 mortes a cada 1 milhão de habitantes.
Neste domingo, o presidente Jair Bolsonaro postou no Twitter vídeo em que populares criticavam o fechamento de rodovias no Pará como medida para contenção do coronavírus.
“Além do vírus, agora também temos o desemprego, fruto do ‘fecha tudo’ e ‘fica em casa’, ou ainda o ‘TE PRENDO'”, escreveu ele.
– Além do vírus, agora também temos o desemprego, fruto do “fecha tudo” e “fica em casa”, ou ainda o “TE PRENDO”.
– Para toda ação desproporcional a reação também é forte. O Governo Federal busca o diálogo e solução para todos os problemas, e não apenas um. pic.twitter.com/CfeMjrN7r8— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) April 12, 2020
“Para toda ação desproporcional a reação também é forte. O Governo Federal busca o diálogo e solução para todos os problemas, e não apenas um”, acrescentou.
O presidente tem se oposto a medidas de isolamento mais rígidas adotadas por governadores e prefeitos como forma de disseminação descontrolada do coronavírus, argumentando que elas causarão danos maiores à economia, com fechamento de postos de trabalho e ameaça de desabastecimento.
Contrariando recomendações de autoridades de saúde, Bolsonaro também tem circulado em espaços públicos e cumprimentado apoiadores em aglomerações.