Morte na refinaria Reduc, da Petrobras, causa protesto em rodovia no Rio
Um funcionário morreu no último sábado, 19, em acidente de trabalho na Refinaria Duque de Caxias (Reduc), da Petrobras (PETR3;PETR4).
O caldeireiro José Arnaldo de Amorim era empregado da empresa C3 Engenharia, e na hora do acidente encontrava-se em local confinado, segundo informações do Sindicato dos Petroleiros de Duque de Caxias (Sindipetro Caxias).
De acordo com a Petrobras, o colaborador morreu durante “atividade de manutenção no interior de um equipamento” da Reduc. “O colaborador recebeu atendimento médico imediatamente no local, e foi levado para atendimento externo, mas, infelizmente, não resistiu”, informou a petroleira, em nota à imprensa. “A companhia acompanhará o caso junto a empresa contratada e formou uma comissão para investigação que permita esclarecer as circunstâncias da ocorrência. As autoridades competentes foram comunicadas.”
O sindicato dos petroleiros convocou os trabalhadores para um ato em memória à vítima na manhã desta segunda-feira, 21, em frente à refinaria. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os manifestantes interditaram por volta das 8h o tráfego na rodovia BR-040, na altura do quilômetro 113, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Os agentes calculam que o protesto reuniu cerca de 60 pessoas nesta manhã.
Os manifestantes alegam que trabalham em condições precárias de segurança e reclamam que a refinaria se recusou a interromper os serviços a despeito da morte do funcionário durante o expediente.
Após o protesto, os manifestantes saíram da rodovia e estavam reunidos por volta com representantes sindicais dentro da Reduc, informou a polícia rodoviária.
Houve protesto também no domingo, quando a direção do Sindipetro Caxias pediu a suspensão de todas as Permissões de Trabalho, além de todos os serviços da Parada de Manutenção, até que fossem apurados os fatos que levaram à morte do funcionário.