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Morte na refinaria Reduc, da Petrobras, causa protesto em rodovia no Rio

21 fev 2022, 9:48 - atualizado em 21 fev 2022, 9:48
Petrobras
O caldeireiro José Arnaldo de Amorim era empregado da empresa C3 Engenharia, e na hora do acidente encontrava-se em local confinado, segundo informações do Sindicato dos Petroleiros de Duque de Caxias (Sindipetro Caxias) (Imagem: Rio Grande do Sul 07/12/2021)

Um funcionário morreu no último sábado, 19, em acidente de trabalho na Refinaria Duque de Caxias (Reduc), da  Petrobras (PETR3;PETR4).

O caldeireiro José Arnaldo de Amorim era empregado da empresa C3 Engenharia, e na hora do acidente encontrava-se em local confinado, segundo informações do Sindicato dos Petroleiros de Duque de Caxias (Sindipetro Caxias).

De acordo com a Petrobras, o colaborador morreu durante “atividade de manutenção no interior de um equipamento” da Reduc. “O colaborador recebeu atendimento médico imediatamente no local, e foi levado para atendimento externo, mas, infelizmente, não resistiu”, informou a petroleira, em nota à imprensa. “A companhia acompanhará o caso junto a empresa contratada e formou uma comissão para investigação que permita esclarecer as circunstâncias da ocorrência. As autoridades competentes foram comunicadas.”

O sindicato dos petroleiros convocou os trabalhadores para um ato em memória à vítima na manhã desta segunda-feira, 21, em frente à refinaria. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os manifestantes interditaram por volta das 8h o tráfego na rodovia BR-040, na altura do quilômetro 113, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Os agentes calculam que o protesto reuniu cerca de 60 pessoas nesta manhã.

Os manifestantes alegam que trabalham em condições precárias de segurança e reclamam que a refinaria se recusou a interromper os serviços a despeito da morte do funcionário durante o expediente.

Após o protesto, os manifestantes saíram da rodovia e estavam reunidos por volta com representantes sindicais dentro da Reduc, informou a polícia rodoviária.

Houve protesto também no domingo, quando a direção do Sindipetro Caxias pediu a suspensão de todas as Permissões de Trabalho, além de todos os serviços da Parada de Manutenção, até que fossem apurados os fatos que levaram à morte do funcionário.

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