Rio de Janeiro

Morte de Marielle e Anderson completa 100 dias; veja a retrospectiva

22 jun 2018, 8:32 - atualizado em 22 jun 2018, 8:36

“Cria da Maré”, como gostava de dizer, Marielle Franco (PSOL) foi eleita vereadora do Rio de Janeiro com 46 mil votos, mas sua trajetória política foi interrompida por assassinos ainda desconhecidos que, no dia 14 de março, atiraram no carro em que ela estava. A vereadora e o motorista Anderson Gomes morreram com os disparos, e as investigações sobre o crime passaram a ser acompanhadas de perto pela comunidade internacional e entidades de defesa de direitos humanos.

Cem dias após os assassinatos, a Agência Brasil publica uma linha do tempo com as principais repercussões, protestos e desdobramentos da investigação, que segue sob sigilo na Polícia Civil do Rio de Janeiro.

Os 100 dias dos assassinatos de Marielle e Anderson

Marielle Franco e Anderson Gomes são mortos a tiros à noite por ocupantes de um veículo que seguiu os dois desde a Câmara Municipa

 – Presidente Michel Temer diz que assassinato de vereadora é atentado à democracia

Corpos de Marielle e Anderson são sepultadosMinistro da Segurança Pública, Raul Jungmann, se reúne com interventor federal e diz que acompanhará investigaçõesPF abre inquérito para investigar origem da muniçã

Conselho Nacional de Direitos Humanos pede proteção para família e amigos de Marielle

Manifestação reúne milhares de pessoas no centro do Rio e pede justiça

Papa Francisco telefona para família de Marielle

Secretário de Segurança Pública admite que morte de Marielle pode estar ligada à atuação política da vereadora

Polícia Civil ouve vereadores em investigação

Colaborador ouvido pela Polícia Civil é encontrado morto

Ministro da Segurança Pública diz que hipóteses se afunilara

Anistia Internacional cobra solução do crime

Missa marca um mês de morte da vereadoraManifestações em 13 estados lembram um mês do assassinato de Marielle e Anderson

Possibilidade de participação de milicianos no assassinato tem crescido, diz Jungmann

Câmara Municipal aprova projetos de Marielle e dá seu nome à tribuna

Testemunha acusa vereador Marcelo Siciliano e ex-policial militar Orlando da Curicica de responsabilidade no crime. Siciliano afirma ser vítima de um factoide

Polícia Civil faz reconstituição do crime

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Ex-PM Orlando da Curicica presta depoimento e nega participação no assassinato

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