Evergrande e Tesouro americano tocam o terror nas bolsas

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18 ago 2023, 7:33 - atualizado em 18 ago 2023, 7:33

Morning Times: Preocupação com a economia chinesa ganhou o tempero Evergrande, enquanto investidores tentam aceitar que o Fed vai subir os juros. (Imagem: REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração)

China, bolsas, morning times — Morning Times: Preocupação com a economia chinesa ganhou o tempero Evergrande, enquanto investidores tentam aceitar que o Fed vai subir os juros. (Imagem: REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração)

Uma sexta-feira tranquila? Não no mercado financeiro. A semana termina com os investidores precisando lidar com a escalada dos rendimentos do Tesouro dos Estados Unidos e com o pedido de falência da incorporadora chinesa Evergrande.

Começando pelos Estados Unidos: ontem, os rendimentos (também conhecido como yields) do Tesouro dos EUA de 10 anos subiu para seu nível mais alto desde outubro de 2022. Esse movimento reflete a sinalização da ata do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) de que novas altas nos juros estão no radar do Federal Reserve.

Já na China, a Evergrande voltou a preocupar em meio a desaceleração econômica do país. A empresa, que chegou a ser a segunda maior incorporadora da China, pediu recuperação judicial em um tribunal nos Estados Unidos.

Ao todo, empresa possui dívidas que chegam a US$ 340 bilhões, o que significa 2% do PIB na China. Em 2021, a incorporadora enfrentou uma crise de liquidez ao não conseguir emitir pagamentos sobre os juros de empréstimos vencidos.

Com isso, as bolsas mundiais operam no negativo, com poucas chances de o Ibovespa (IBOV) quebrar o jejum de 13 dias sem ganhos.