Morgan Stanley: Reforma da Previdência deve ficar para 2019
PULSO DO MERCADO – O Morgan Stanley avalia que as chances de avançar com a Reforma da Previdência em 2017 são muito baixas e as mudanças devem ficar para 2019 sob a gestão do novo presidente da República, revela um relatório enviado a clientes nesta sexta-feira (27).
Gostou desta notícia? Receba nosso conteúdo gratuito
- “No entanto, parece que os mercados estão dispostos a esperar graças aos outros avanços, o que, claro, requer um pouco mais de prêmio de risco, especialmente no longo prazo da curva de juros, como testemunhamos nas últimas 3 semanas”, avaliam Arthur Carvalho, Luis Arcentales e Fernando Sedano.
- Eles lembram que a relativa calmaria do mercado até agora tem ajudado o Banco Central a prosseguir com os cortes de juros até agora. A questão atual, portanto, está neste quesito: o ambiente continuará propício para levar a Selic abaixo de 7% em fevereiro do ano que vem, como parte dos economistas espera?
- Os debates no Congresso estão em torno de uma versão mais enxuta da Reforma da Previdência. Segundo Rodrigo Maia, o Planalto não tem mais votos para projetos importantes.
- O ministro da Fazenda, Henrique Meireles, declarou que este é o momento de aprovar a reforma da Previdência, principalmente para os partidos que pretendem estar no poder em 2019. “É interesse de todas as áreas políticas a aprovação da reforma da Previdência agora, neste governo, porque todos aqueles partidos que aspiram estar no poder em 2019, acredito que estarão muito melhor, se vieram a ganhar, independente qual o partido que seja, se a reforma da Previdência já tiver sido aprovada”.