Morales bajula Bolsonaro para renovar contrato de importação de gás
O presidente boliviano, Evo Morales, pretende fazer aproximação diplomática com Jair Bolsonaro, no intuito de renovar o contrato de importação de gás existente entre os dois países. O acordo atual foi assinado no governo FHC em 1999, época em que o Brasil não tinha produção elevada de gás em comparação com o volume atual.
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A produção brasileira de gás cresce em ritmo vertiginoso, ao ponto de estimativas apontarem para queda de 20 milhões de metros cúbicos nas importações de gás até 2022, deixando a balança comercial boliviana deficitária
em relação ao Brasil: 94% das exportações bolivianas para o País é o gás xisto.
Por este motivo, Morales tenta aproximação com o governo Bolsonaro, porém sem muito sucesso, pois o presidente brasileiro não possui muito interesse em relações comerciais com o país vizinho.
Além do mais, a estatal boliviana teria que negociar o contrato diretamente com as empresas brasileiras, visto que a Petrobrás já declarou que não se encarregará de importar todo o gás para o Brasil.
Neste cenário, as distribuidoras brasileiras terão maior gama de empresas para fechar novos contratos no mercado, como Shell, Total e Repsol, favoritas para assumir o novo contrato.