Opinião

Money Times Sunrise: Help!

21 fev 2019, 6:36 - atualizado em 21 fev 2019, 10:09

Help! I need somebody

Theresa May está a 36 dias do Brexit, perdendo força dentro de seu próprio partido e, ainda em Bruxelas, negociando uma saída pacífica. Perdeu três, pode perder mais e, além disso, deve convencer o parlamento quando voltar pra casa. Divórcio custa caro, dá trabalho e cansaço.

Ministro da Espanha defendeu não necessidade da reunião no Egito, no próximo domingo, do tipo “ninguém mais aguenta isso”. O tema é complexo, as economias são dependentes (não interdependentes como Pequim e Washington), e a questão da fronteira das Irlandas não é de hoje que pega fogo, cá entre nós (mas aí é problema da May, fora da casinha).

Not just anybody

May está sem governabilidade, algo impensável para Bolsonaro, por ter conversado com os parlamentares ao vivo, no tete-a-tete, explicando os detalhes da Reforma da Previdência e a importância para promoção de desenvolvimento econômico via IED e instalação de multinacionais, além de bancos, para quebrar os oligopólios existentes há décadas.

A comunicação do governo federal com o mercado aprimorou muito, mérito da equipe econômica, escolhida a dedo por Bolsonaro. Não qualquer um.

Help! You know I need someone

O Brexit amigável é aquele término de namoro não acabado: “oi, esqueci meu relógio aí, vou pegar, ok?”. O amor até permanece, não tem pressa, pode esperar em silêncio, no fundo de armário, mas a saída do Reino Unido da União Europeia por vontade própria é algo de permanente resquício, seja via futuro IED, seja via mercado de capitais.

Existe a possibilidade de Brexit e Brentrance: porém, invariavelmente, quem saiu de casa sempre volta diferente e, certamente, com termos piores nas relações de troca.

When I was younger

A conta não fecha.

É lógico que eu, você, Deus, o trabalhador no semiárido de sol a sol com expectativa de vida inferior a outras regiões do País, e o mundo não queriam ver a necessidade de fazer a Reforma da Previdência. Só que a conta não fecha: ou entra no crédito especial da ex-presidente, ou tenta acertar a conta.

Meta, é igual palavra: tenta-se cumprir, o mais próximo possível. Não declara-se “criamos outra”

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