Money Times Sunrise: depois da queda o coice
“Depois da noite o sonho
Na luz de outro dia”
Invertidores do mundo inteiro estarão concentrados na resolução da guerra comercial entre China e EUA.
A semana inicia com rodadas de negociações entre oficiais de menor escalão dos governos para, quinta-feira (14) e sexta-feira (15), começarem as conversas entre autoridades chinesas e os secretários do comércio e do Tesouro, Robert Lighthizer e Steven Mnuchin, respectivamente.
Permanece o sonho de resolução até início de março, para haver luz de outro dia.
“Sem peso algum no bolso
Nenhuma garantia”
A quantidade de Treasuries detida pela China é enorme e gigantesca. Não necessariamente há transposição de retaliações entre esferas da economia real e dos mercados financeiros. Também não necessariamente autoridade monetária foi criada para salvar seguradora em outro continente.
As contrapartes chinesas podem seguir padrão parecido da tentativa de vinda de Antonie Davis para os Lakers: no início uma proposta, de término contraproposta mais endurecedora e não resolução.
Nenhuma garantia de concretização nesta semana, ou de indícios para tal.
“Sorrindo a contragosto
E a história é repetida”
O provável – porque tudo pode mudar a qualquer hora – não cumprimento do acordo verbal entre Trump e Jinping de Buenos Aires para término das negociações no dia 1 de março pode até parecer preocupante, mas nem tanto.
Uma negociação de comércio internacional gera impactos de curto, médio e, dependendo do setor, até do longo prazo, por isso a complexidade do assunto e da demora. O acordo do novo Nafta mostrou a alta capacidade de negociação de Trump com outros países, e a nuvem nebulosa pode se transformar em sol direto fluxo estrangeiro de capitais nos emergentes.
A história é repetida quando não há transferência tecnológica para desenvolvimento econômico.
“Nas marcas do teu rosto
Nas voltas da tua vida”
Trump é um self-made man, não deve nada a ninguém, entra no Congresso diante do mundo inteiro e discursa com eloquência e segurança. A demonstração visível dos democratas é óbvia: contra números não há argumentos.