Opinião

Money Times Sunrise: são as Águas de Março

14 fev 2019, 6:15 - atualizado em 13 fev 2019, 22:37

“É pau, é pedra
É o fim do caminho

As três maiores preocupações correntes entre os investidores, em ordem de importância, são: guerra comercial entre China e EUA; possível paralisação federal norte-americana e; Brexit.
Todos nós sabemos, ao contrário do vivenciado na crise de 2008: a nebulosidade terá término, seja para o bem, seja para o mal.
Eu acredito no bem. Mas as bruxas existem.

“É um resto de toco, é um pouco sozinho

Sozinhos nas mesas, investidores delineiam cenários e probabilidades de ocorrência. Sozinho, penso como Alan Greenspan (o chairman do Fed tomava decisões do epicentro da crise no chuveiro, segundo entrevista ao David Rubenstain Show, da Bloomberg, pela complexidade 24/7): acordo fechado entre EUA e China, na matriz de payoff ganha-ganha (a promessa de zerar o déficit comercial em seis anos talvez seja reduzida para quatro); paralisação federal iminente; Brexit fechado (uma ilha x um continente).

“É um caco de vidro, é a vida, é o sol

A vida diária de emergente é: a festa está pronta, os endereçamentos estão bonitos, já tem finger food e whisky: só falta os investidores estrangeiros adentrarem de verdade.

De forma resumida, sem metáforas: confio sempre na estrela do “Dream Team” do governo.

“É a noite, é a morte, é um laço, é um anzol”

As “Águas de Março” de divisas estrangeiras virão aos emergentes. Mas tem de se ter segurança institucional.

Gráfico do BofA Fund Manager Survey aponta para fluxo em direção aos emergentes, favorecendo o Pais.

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