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Mondelez vende marcas de chiclete na Europa e nos EUA por US$ 1,35 bi

20 dez 2022, 7:30 - atualizado em 20 dez 2022, 7:30
Mondelez
A Mondelez afirmou que continuará a operar seus negócios de chicletes fora dos EUA, do Canadá e da Europa, liderados por sua marca Stride na China (Imagem: REUTERS/Dado Ruvic)

A fabricante de alimentos Mondelez International, dos Estados Unidos, anunciou ter concordado em vender as operações da Trident, da Bubbaloo e de outras marcas de chiclete em países como EUA e Canadá e na Europeu para o Grupo Perfetti Van Melle, dono da Mentos, por US$ 1,35 bilhão.

A transação faz parte do plano da Mondelez de focar nos negócios de chocolates, biscoitos e outros salgadinhos. A empresa disse ainda que o preço de venda representa um múltiplo de 15 vezes as estimativas do ano atual para o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização).

Enquanto os setores de salgadinhos da empresa cresceram durante a pandemia com o consumo dentro de casa, o negócio de goma de mascar foi duramente atingido, visto que as medidas de isolamento prejudicaram as vendas para viagem.

A Mondelez delineou em maio uma estratégia para concentrar o portfólio em um grupo principal de itens, incluindo chocolates, biscoitos e salgadinhos assados.

O executivo-chefe, Dirk Van de Put, disse que a empresa esperava sair de negócios em categorias não essenciais, incluindo o negócio de chiclete e as pastilhas Halls, em mercados desenvolvidos.

Ele acrescentou que a empresa planeja crescer e entrar em novas categorias, como “lanches de bem-estar”. No início do ano, a Mondelez comprou a fabricante de barras energéticas Clif Bar & Co., a empresa de alimentos grega Chipita SA e a empresa de confeitaria mexicana Ricolino.

A Mondelez afirmou que continuará a operar seus negócios de chicletes fora dos EUA, do Canadá e da Europa, liderados por sua marca Stride na China.

O acordo deve ser fechado no quarto trimestre de 2023. A única exceção é a França, onde as partes firmaram acordos exclusivos para a venda do negócio.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.