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Momento dos escritórios no Rio de Janeiro e em São Paulo é de retomada, diz BTG

22 jan 2020, 15:50 - atualizado em 22 jan 2020, 15:53
Imóveis Ibirapuera São Paulo
Analistas destacam positivamente recuperação imobiliária (Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)

“Permanecemos otimistas no segmento de escritórios corporativos”.

A avaliação do BTG Pactual resume o tom positivo em torno do setor imobiliário diante dos dados mais recentes de aluguéis em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Em relatório enviado a clientes e obtido pelo Money Times, os analistas Elvis Credendio e Gustavo Cambauva listam os principais pontos para fundamentar o otimismo.

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Recuperação

Para a capital paulista, o prognóstico é de “queda contínua nas taxas de vacância” e, como consequência, aumento “significativo” nos aluguéis.

“As taxas de vacância nos escritórios tipo A+ estão alcançando números de um dígito”, diz o BTG Pactual, destacando ainda a recuperação nas regiões da zona sul de São Paulo, como Berrini e Chucri Zaidan.

Os escritórios paulistanos tiveram absorção líquida de 56,2 mil metros quadrados no quarto trimestre, culminando em queda de 70 pontos-base na taxa de vacância, para 14,4% – na relação trimestral.

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Bairros em foco

Na Faria Lima, os escritórios nível A+ tiveram taxa de vacância reduzida para 6,5% – recuo de 0,7 ponto percentual em relação ao terceiro trimestre de 2019.

Região da Faria Lima mostra recuo na taxa de vacância (Imagem: Gustavo Kahil/Money Times)

Já na Vila Olímpia, as taxas de vacância de escritórios A+ e B caíram para 5,3% – ante 6,4% no período de julho a setembro do ano passado.

Em linha, as taxas de vacância caíram no Brooklin, na Marginal Pinheiros e na Chacara Santo Antônio, para 18%; 22,45 e 18,1% – respectivamente, quedas de 120, 240 e 570 pontos-base na relação trimestral, na mesma ordem.

Voo para a qualidade

No Rio de Janeiro, a absorção líquida dos escritórios comerciais foi de aproximadamente 26,1 mil metros quadrados, com baixa de 1,4 ponto percentual na taxa de vacância, para 39,7%.

Em contrapartida, a taxa de vacância para escritórios B subiu 140 pontos-base, para 22,1%.

“A fuga para a qualidade continua no Rio de Janeiro”, completam os analistas, em relação a procura por escritórios de maior qualidade na capital carioca.

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