Moedas emergentes não param de subir, lideradas por peso chileno
As moedas de mercados emergentes caminham para a mais longa sequência de ganhos em 25 anos, com apostas na reabertura da China e aumentos mais lentos de juros nos EUA.
O MSCI EM Currency Index, que acompanha o desempenho de 25 taxas de câmbio em relação ao dólar, fechou todos os dias desde 26 de dezembro em alta e já acumula ganho de 2% desde então.
Nesta quarta-feira, o índice subia um pouco mais, a caminho do 13º dia de avanço. O ganho é liderada pelo peso chileno — com valorização de 6.6% no período — e moedas asiáticas como o baht tailandês, o yuan chinês e o won coreano. O real está entre os lanterninhas, com valorização de menos de 0.3%.
A velocidade do fortalecimento das moedas de emergentes levou alguns estrategistas a questionar se o rali está prestes a recuar.
Geoffrey Yu, estrategista sênior para Europa, Oriente Médio e África no Bank of New York Mellon, disse que ainda está cético sobre uma mudança de rumo do Federal Reserve.
“Muita coisa aconteceu, muito rapidamente, e os mercados talvez precisem de uma pausa”, disse Yu.
Outros analistas dizem que indicadores técnicos sinalizam que a valorização vai continuar.
Desde sua mínima em outubro, O MSCI EM Currency já recuperou 61,8% das perdas a partir de seu pico de fevereiro, o que caracteriza um padrão de Retração de Fibonacci que alguns acreditam ser um sinal de que o índice está superando os níveis de resistência