Moeda comum do Mercosul e venda de ações da Americanas (AMER3); veja os destaques da semana
Na última semana cheia de janeiro, o mercado acompanhou o desenrolar de mais conversas sobre a moeda comum do Mercosul. O presidente Lula foi a Argentina e ao Uruguai na semana, e o debate sobre a moeda para transações comerciais e financeiras reacendeu.
Além disso, grandes gestoras do mercado anunciaram que venderam ações da Americanas (AMER3). A BlackRock, por exemplo, anunciou que possui menos de 5% de posição na varejista.
Confira abaixo as dez notícias mais lidas entre 22 e 28 de janeiro:
10º lugar – Magazine Luiza (MGLU3) e Via (VIIA3) vão, finalmente, sair do prejuízo no 4T22?
Se alguém esperava que Magazine Luiza (MGLU3) e Via Varejo (VIIA3), finalmente, reportassem lucro no quatro trimestre de 2022 (4T22), as notícias não são animadoras. Segundo projeções do BTG Pactual, as varejistas devem — mais uma vez — ter prejuízos de R$ 91 milhões e R$ 113 milhões, respectivamente.
9º lugar – Estrangeiros injetam quase R$ 2 bilhões na B3 em um único dia, na maior entrada diária do ano
O investidor estrangeiro está com o apetite elevado pelo risco no Brasil neste início de ano. Os “gringos” ingressaram com mais de R$ 1 bilhão na B3 pelo terceiro dia consecutivo na semana passada, dando ritmo à bolsa brasileira.
8º lugar – Banco do Brasil, Itaú, Bradesco e Santander: Quais bancos ter (e quais não ter) na carteira em 2023?
Na análise da Genial Investimentos, Itaú (ITUB4) e Banco do Brasil (BBAS3) são os bancos que devem navegar em maré positiva em 2023, já Bradesco (BBDC4) e Santander (SANB11) podem enfrentar um cenário mais desafiador.
7º lugar – Americanas (AMER3): Só uma empresa da bolsa conseguiu lucrar com a recuperação judicial
A Americanas (AMER3) entrou com pedido de recuperação judicial em uma última tentativa de se salvar após bancos derrubarem a proteção contra a execução de dívidas.
A empresa não chegou a um acordo com os credores, após discordâncias sobre o capital mínimo exigido dos acionistas referência, leia-se Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Carlos Telles. Eles queriam R$ 6 bilhões e os bancos R$ 15 bilhões.
6º lugar – Moeda única sem simetrias do Mercosul é convite ao naufrágio
Se vem mesmo o Sur, ou qualquer outro nome para a moeda comum do Mercosul, como desde ontem os eufóricos presidentes Lula e Alberto Fernández anunciaram, vale dizer desde já que não deveria ser prioridade.
5º lugar – 10 fundos imobiliários que estão com um precinho e bom retorno com dividendos
Mais da metade de janeiro se foi, mas o ano está só começando e muitos investidores estão reorganizando suas aplicações. Incluindo os fundos imobiliários, que têm opções baratas para apostar em 2023. No ranking “Quem tá barato?” da Órama Investimentos, o fundo Tordesilhas EI (TORD11) apresenta um dos melhores desempenhos na relação entre rentabilidade e desconto.
4º lugar – Não é o fim do Real: Entenda o que é a moeda comum do Mercosul
O Brasil e a Argentina estão estudando a criação de uma moeda única. No entanto, ao contrário do que se diz nas redes sociais, isso não significa o fim do Real e do Peso Argentino.
A nova moeda seria utilizada apenas em transações comerciais e financeiras entre países do Mercosul para reduzir a dependência dos países latinos ao Dólar, que vem pressionando as moedas dos emergentes.
? 3º lugar – Dividendos: Veja quais serão as 10 maiores pagadoras em 2023
Apesar de prever um ano desafiador para o mercado em 2023, a Genial diz que o cenário favorece pagadoras de dividendos. De acordo com os analistas, a expansão fiscal pode pressionar a inflação, exigindo uma taxa de juros em patamar alto por mais tempo.
? 2º lugar – Americanas (AMER3): Gestora gringa trilionária despeja 52 milhões de ações no mercado
A Capital Group vendeu 52 milhões de ações da Americanas (AMER3), mostra documento enviado ao mercado nesta segunda-feira (23). Com isso, a gestora passou a deter 36,7 milhões, ou 4,07%, dos papéis da companhia.
? 1º lugar – Em algum lugar do futuro: números mostram que a China poderá abalar o mercado do café, como fez com a carne
A China disparou nas importações de carne bovina brasileira por uma mistura de mudanças de hábitos de consumo e por forte prejuízo na sua produção de suínos. O café começa a seguir a trilha do primeiro caso, pelo menos, na disputa com o tradicional chá asiático, e num crescendo que pode abalar o balanço de oferta e demanda mundial em pouco tempo.