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Modificar vacina elevaria imunidade contra ômicron, diz BioNTech

03 dez 2021, 12:59 - atualizado em 03 dez 2021, 13:58
Vacina da Pfizer e BioNTech em Seul
Executivos da Moderna disseram que as muitas mutações da ômicron sugerem que novas vacinas serão necessárias para prevenir a infecção (Imagem: Song Kyung-Seok/Pool via REUTERS)

A BioNTech disse que modificar a vacina contra a Covid-19 fabricada pela empresa pode ser necessário para aumentar a imunidade contra a variante ômicron, embora a fórmula atual provavelmente ainda proteja contra casos graves provocados pela cepa.

“Mesmo que uma dose de reforço da vacina atual forneça alto nível de proteção contra a ômicron, uma adaptação pode ser necessária para aumentar a duração e o nível da imunização”, disse a empresa, que desenvolveu a vacina em parceria com a Pfizer.

Em comunicado divulgado na sexta-feira, a BioNTech disse que mesmo pessoas totalmente vacinadas poderiam ser infectadas pela ômicron, mas ainda teriam um alto nível de proteção contra formas graves de Covid. As doses de reforço podem ajudar a prevenir casos graves e evitar doenças em geral, acrescentou a companhia.

Mesmo que a variante seja capaz de escapar dos anticorpos em pessoas vacinadas, provavelmente ainda será alvo de outros componentes do sistema imunológico que são ativados pelos imunizantes, disse no início da semana o CEO da BioNTech, Ugur Sahin, que também recomendou acelerar as doses de reforço.

Executivos da Moderna disseram que as muitas mutações da ômicron sugerem que novas vacinas serão necessárias para prevenir a infecção.

Mas, para a Universidade de Oxford, que desenvolveu uma vacina com a AstraZeneca, não há evidências de que os imunizantes existentes são ineficazes contra a nova cepa.

Os resultados dos testes de laboratório são esperados nas próximas semanas para dados mais precisos.

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