Moderadamente, NY devolve as últimas máximas do açúcar e algodão, como de costume após picos
Como é costumeiro nos mercados de renda variável, depois de altas seguidas ou máximas recordes, vêm a realização de lucros. Com os derivativos, esse movimento é mais frequente, pela natureza de maior risco dos ativos.
Nessa toada, nesta quarta (11) tem especulador fazendo dinheiro com o açúcar e o algodão, depois dos picos atingidos na véspera.
Mas não é uma devolução expressiva das altas, pelo menos nesse momento, faltando 1h15 para encerrar a sessão nas telas da ICE Futures de Nova York.
O açúcar para liquidação em outubro cai perto de 0,95%, estando em 19,40 centavos de dólar por libra-peso, contra a expansão de mais de 6% no pregão anterior.
Depois de romper pela primeira vez os 90 c/lp no contrato de dezembro, após várias altas seguidas, a fibra recua 1,25% , para 91,15 c/lp.
No caso do adoçante, as máximas foram alcançadas pela previsão de quebra forte da cana no Brasil, além de dados do setor indicando quase 12% de queda na produção pelas usinas na segunda quinzena de julho.
Em relação ao algodão, o reaquecimento da economia, acende a esperança de retomada do consumo de vestuário que os muitos meses de pandemia postergou.
Mas as duas commodities seguem com viés de alta, tanto porque com o açúcar a safra mais custa este ano e menos matéria-prima está no radar, quanto para o algodão o desenvolvimento econômico mais ao final do ano se mantém ainda que a variante Delta da covid esteja atrapalhando as previsões.