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Mobly (MBLY3) diz que mudanças pedidas pela home24 ‘destroem valor’ aos acionistas

28 mar 2025, 20:07 - atualizado em 28 mar 2025, 20:08
Mobly
(Imagem: Divulgação/LinkedIn/Mobly)

A Mobly (MBLY3) disse nesta sexta-feira (28) que recebeu uma solicitação da home24 para incluir temas na ordem do dia da próxima assembleia geral. A empresa alemã, que detém 44,38% do capital social da Mobly, propôs a alteração do artigo 36 do estatuto social da companhia e, sob certas condições, a exclusão dos artigos 35 a 40 do mesmo documento.

Em reunião do conselho de administração, realizada para discutir a proposta, a recomendação unânime foi para que os acionistas rejeitem a proposta da home24.

Segundo o conselho, as mudanças sugeridas poderiam prejudicar a companhia e destruir valor ao acionistas ao remover proteções contra aquisições sem a existência de uma oferta vinculante e um preço justo pelo controle da empresa.

A Mobly informou ainda que a proposta da home24 será incluída na pauta da Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária, marcada para 30 de abril de 2025. Para garantir ampla participação dos acionistas, o tema também será incluído no boletim de voto a distância da assembleia.

As mudanças sugeridas pelas home 24

A primeira mudança proposta trata da revisão do artigo 36 do estatuto social da Mobly, que atualmente estabelece um preço mínimo para ofertas públicas de aquisição de ações (OPA) com base em determinados critérios, acrescido de um prêmio de 20%.

A proposta da home24 visa excluir esse prêmio e simplificar os critérios, determinando que o preço seja o maior entre o preço médio ponderado pelo volume das negociações dos últimos 180 dias e o maior preço pago pelo ofertante nos seis meses anteriores.

A segunda matéria propõe a exclusão dos artigos 35 a 40 do estatuto social da Mobly, que estabelecem a obrigatoriedade de OPA quando um acionista adquire 20% ou mais do capital da empresa.

Essa alteração está sujeita à obtenção de consentimentos prévios de credores e terceiros aplicáveis, uma vez que sua exclusão, sem tais autorizações, poderia configurar um evento de vencimento antecipado das debêntures da Tok&Stok.

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
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Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
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