Comprar ou vender?

Mobly (MBLY3) tem mais um péssimo resultado; ação despenca 10%

11 maio 2022, 14:36 - atualizado em 11 maio 2022, 14:36
Mobly
(Imagem: Reprodução/ Facebook da Mobly)

Para o Bradesco BBI, os resultados da Mobly (MBLY3), apesar de dentro das expectativas, são decepcionantes.

Isso devido à queda de 10% do GMV (Volume Bruto de Mercadoria, em português) na comparação anual e o retorno ao território negativo da margem Ebtida, de -5,5%, embora tenha sido melhor que a estimativa do BBI, de -8,%.

No entanto, houve uma queda de 6,60 pontos percentuais na margem Ebtida, impulsionada pela desalavancagem operacional nos custos G&A (despesas gerais e administrativas).

A margem bruta caiu 2,60 pontos percentuais em base anual, uma queda maior do que a expectativa de -1,80 p.p.

Segundo Richard Cathcart e Flávia Meireles, analistas que assinam o relatório, a Mobly enfrentou ventos contrários inesperados desde seu IPO e, atualmente, enfrenta um ambiente de demanda fraca com pressões inflacionárias em seu CPV (custo do produto vendido), o que está pressionando o balanço.

“Acreditamos que é improvável que essas pressões diminuam no curto prazo porque, embora existam bolsões de força no setor de varejo (vestuário, por exemplo), os consumidores estão evitando itens de tickets maiores”, dizem.

Por volta das 14h35, a ação despencava 10%, a R$ 3,19.

Visibilidade de recuperação da Mobly é limitada

Para os analistas, a visibilidade de uma recuperação de vendas e o caminho para a lucratividade é limitada, o que é uma proposta desafiadora no atual ambiente de mercado, principalmente com um grande consumo de caixa nos últimos 12 meses, com posição de caixa em R$ 206 milhões no primeiro trimestre de 2022, abaixo dos R$ 569 milhões no primeiro trimestre de 2021.

“Dessa forma, acreditamos que o mercado provavelmente não reagirá positivamente a esses resultados”, destacam.

Por enquanto, a recomendação para a Mobly permanece de compra e sem alteração no preço-alvo, de R$ 7.

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Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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