Mobly (MBLY3) dispara 13% após acordo para fusão; Goldman ainda é neutro nas ações
As ações da Mobly (MBLY3) disparam 13,59%, a R$ 4,43, por volta das 13h30 do pregão desta terça-feira (5). O movimento vem após as controladoras da companhia e da TokStok fecharem acordo para fusão.
Na análise do Goldman Sachs, o potencial negócio implica em um prêmio de +69% ao atual preço de mercado da Mobly.
O banco tem classificação neutra para as ações, com preço-alvo de R$ 2,50 para 12 meses. O alvo, segundo os analistas, é baseado em uma combinação 50/50 entre fluxo de caixa livre para a firma (FCFF) e fluxo de caixa descontado (DCF), além de um múltiplo EV/Ebitda alvo para de 6,6 vezes.
Entre os principais riscos ascendentes para as ações estão a recuperação mais rápida do que o esperado da demanda, um melhor crescimento em todos os canais de vendas, e um aumento mais precoce da rentabilidade e da geração de fluxo de caixa.
“A melhoria da geração de fluxo de caixa também implicaria dar à administração uma renovada opção de alocação de capital, permitindo que a empresa se apoie em investimentos estratégicos de crescimento em mercados online e offline”, avaliam os analistas.
A fusão entre Mobly e Tok&Stok
Conforme noticiado pelo Valor Econômico, os acionistas da Mobly ficam com 80% da nova empresa, enquanto os da Tok&Stok levam os demais 20%. Os sócios não podem se desfazer das participações por dois anos (lock-up), segundo o acordo.
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Após a operação, a home24 ainda deve fazer uma oferta de aquisição (OPA) aos acionistas da Mobly, por R$ 6,50 a ação, ainda segundo o Valor. Já o Carlyle pode comprar mais 10%, a R$ 9.
Procurada pelo Money Times, a Mobly não se manifestou até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto para seu posicionamento.