Mobly (MBLY3): Ação tem respiro após derreter 24% sob acusações de manipulação de mercado; veja cotação
As ações da Mobly (MBLY3) deram um alívio para os seus investidores nesta terça-feira (25). Os papéis avançaram 9%, a R$ 4, após terem derretido 24% na última sessão.
O tombo ocorreu na esteira das acusações de manipulação de mercado por parte da gestora CTM, conforme investidor Vladimir Timerman, da Esh Capital.
Ao Money Times, a Mobly informou que desconhece qualquer fato econômico/financeiro que possa justificar as oscilações na ação.
Mobly e o caso de manipulação
Em artigo publicado no último sábado no Money Times, o gestor Timerman acusou a gestora CTM, tocada pelo gestor Daniel Alberini, de manipulação de mercado envolvendo as ações da Mobly e outros papéis.
De acordo com um texto que Timerman fez circular em grupos de WhatsApp, intitulado “Crônica de uma tragédia anunciada”, a estratégia da CTM seria comprar ativos sem liquidez, como os papéis da Mobly, gerando um desempenho artificial que seria recebida pela CTM.
“Compram-se ativos sem liquidez, gera-se uma performance artificial nos fundos e, com essa desempenho artificial, investidores desavisados aplicam nos fundos”, explica Timerman.
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O gestor explica que com esse novo dinheiro, eleva-se o preço dos ativos para preços que não condizem com os fundamentos. Na sequência, se gera performance artificial, esperando que novas captações nos fundos diluam a participação sobrevalorizada desses ativos.
“Portanto, isso fica evidente na distribuição dos negócios efetuados com as ações da Mobly no mês de março de 2023. Afinal, bastando uma investigação mais aprofundada para se verificar que o comportamento ocorre, conforme a necessidade de rentabilidade dos fundos”, acrescenta Timerman.
O Money Times não conseguiu contato com a CTM e o espaço está aberto para sua manifestação.
No último domingo, a CTM teve três fundos fechados para resgates pelo Banco Daycoval.
A CTM afirmou, no fato relevante datado de domingo (23), que cumprirá “todos os procedimentos regulatórios necessários”, incluindo a convocação de uma assembleia extraordinária de cotistas em até cinco dias.