Coreia do Norte

Míssil lançado pela Coreia do Norte era de médio alcance, diz EUA

29 ago 2017, 22:05 - atualizado em 05 nov 2017, 13:57

Da Agência EFE

O míssil que a Coreia do Norte disparou ontem sobre o Japão era de médio alcance e não ameaçou o território dos Estados Unidos, garantiu nesta terça-feira (29) o Pentágono em um comunicado. A informação é da EFE.

“A avaliação inicial indica o lançamento de um míssil balístico de categoria intermediária (…) que [segundo] o Comando de Defesa Aeroespacial dos EUA não representou uma ameaça para a América do Norte”, disse a nota, que detalhou ainda que o míssil tampouco pôs em perigo à ilha de Guam.

Esse foi o 13º lançamento de um míssil balístico por parte de Pyongyang este ano, disparado das proximidades da capital norte-coreana, e o primeiro desde 2009 que sobrevoou Japão, após o que percorreu uma distância superior a 2.700 quilômetros e caiu no mar a cerca de 1.180 quilômetros do Cabo de Erimo, no extremo nordeste do arquipélago japonês.

O novo teste aconteceu depois que Pyongyang ter lançado, no sábado, três projéteis balísticos de curto alcance nas águas do mar do Japão, e após testar, no mês passado, dois mísseis balísticos intercontinentais.

A embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley, classificou hoje como “inaceitável” o novo teste balístico da Coreia do Norte. “Acredito que algo sério tem que acontecer. Já é suficiente”, disse Haley aos repórteres, pouco antes de participar de uma reunião do Conselho de Segurança sobre as missões de paz da ONU.

Opções sobre a mesa

As taxativas declarações de Haley se unem à firme reação do presidente dos EUA, Donald Trump, que não descartou hoje nenhum tipo de resposta a Pyongyang e afirmou que “todas as opções estão sobre a mesa”.

“O mundo recebeu [de formaalta e clara a recente mensagem da Coreia do Norte: este regime mostrou seu desprezo pelos seus vizinhos, por todos os membros das Nações Unidas e por normas mínimas de comportamento internacional aceitável”, lamentou Trump em um comunicado.

Ontem à noite, Coreia do Sul, EUA e Japão pediram a realização de uma reunião de urgência do Conselho de Segurança da ONU, prevista para ser realizada ainda hoje.

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