Mirae espera forte queda de receita em todos os segmentos da CCR no 2º trimestre
A CCR (CCRO3) deve sentir os impactos mais acentuados da covid-19 na receita de todos os seus segmentos no segundo trimestre, avaliou a Mirae Asset. A companhia encerrou os primeiros três meses do ano com queda no lucro, mas, no geral, os números ficaram próximos às expectativas da corretora.
A receita líquida subiu 8,2% na comparação anual, de R$ 2,2 bilhões para R$ 2,3 bilhões, enquanto o Ebitda ajustado avançou 6,1%, totalizando R$ 1,4 bilhão.
O tráfego consolidado também cresceu, atingindo 249,1 milhões de veículos equivalentes. O destaque do período ficou para a ViaSul, que registrou um salto de 226,9%.
Recuperação
Apesar do cenário desafiador estimado para os próximos meses, a Mirae projeta uma recuperação a partir de julho, conforme a atividade econômica do país volta à normalidade.
“Esperamos que o governo promova um reequilíbrio econômico para as concessões e, consequentemente, para a CCR”, acrescentaram Fernando Bresciani e Pedro Galdi, responsáveis pelo relatório de investimento sobre a companhia, elaborado na quarta-feira (20).
A recomendação para o papel é de compra, com preço-justo de R$ 16.