Mirae escolhe ações “defensivas” para enfrentar coronavírus em março

A Mirae Asset engrossou o coro das gestoras que selecionaram ações “defensivas” para enfrentar o coronavírus em março. Sua carteira recomendada trouxe três mudanças, em relação a fevereiro.

Saíram a MRV (MRVE3), Qualicorp (QUAL3) e a Ultrapar (UGPA3), e entraram Fleury (FLRY3), Itaú Unibanco (ITUB4) e Via Varejo (VVAR3).

No relatório assinado por Fernando Bresciani e Pedro Galdi, a gestora afirma que “a preocupação geral é que a propagação da doença continue se apresentando em progressão geométrica fora da China, já que, por lá, já há sinais de contenção”.

Assim, os analistas não descartam uma nova rodada de corte de juros nas principais economias do mundo, incluindo os EUA e o Brasil, a fim de estimular a produção e o consumo.

“Diante da incerteza da evolução do coronavírus, estamos assumindo em nossas carteiras uma seleção de ativos com perfil defensivo”, diz a Mirae.

Imunidade

Sobre os papéis que entram na carteira recomendada de março, a gestora afirma que o Fleury deve se beneficiar pela maior demanda por exames médicos, diante do avanço do coronavírus.

O Itaú Unibanco foi incluído, devido aos bons números do quarto trimestre, e a Mirae espera que suas ações se recuperem na B3. Por último, os analistas mantêm a esperança de que a Via Varejo anuncie resultados animadores, relativos ao quarto trimestre de 2019.

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Veja, a seguir, a carteira recomendada de ações para março. No acumulado do ano, a carteira da Mirae está negativa em 12,70%, ante a queda de 9,9% do Ibovespa.