Política

Ministros do Planalto defendem que números da Covid-19 no Brasil levem em conta proporcionalidade

15 maio 2020, 19:46 - atualizado em 15 maio 2020, 19:46
Palácio do Planalto Brasília Bandeira Brasil
A coletiva, depois de outra entrevista sobre a liberação dos recursos remanescentes da primeira parcela da renda emergencial ainda não pagos e ainda da segunda parcela da ajuda (Imagem: Flickr/Palácio do Planalto)

Os ministros da Casa Civil, Walter Braga Netto, e da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, defenderam que os números relacionados à Covid-19 sejam analisados levando em conta a proporção de óbitos dentro da população brasileira e enalteceram, em coletiva sobre 500 dias de governo, as medidas tomadas pelo Executivo no enfrentamento à crise.

Ao lado do ministro da Economia, Paulo Guedes, e da ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, Ramos e Braga Netto solidarizaram-se com as famílias de vítimas do novo vírus e exibiram um vídeo, que citou como vitórias medidas como a renda emergencial a vulneráveis, o programa de manutenção de empregos e a repatriação de brasileiros no exterior.

“Eu gostaria, primeiramente, em nome de todo o governo, de nos solidarizarmos com as famílias que perderam entes queridos durante essa pandemia”, disse o ministro Braga Netto, que em seguida lançou mão de quadro comparativo de dados de casos e mortes por coronavírus listado o Brasil e outros países.

“Nós estabelecemos, então, uma visão de proporcionalidade com base na população dos países… Essa fotografia evidencia que o Brasil, no seu 61º dia após o centésimo caso, apresenta um número de óbitos acumulados proporcionalmente bastante inferior”, defendeu o ministro.

A coletiva, depois de outra entrevista sobre a liberação dos recursos remanescentes da primeira parcela da renda emergencial ainda não pagos e ainda da segunda parcela da ajuda –ambas previstas para a próxima semana–, ocorre no mesmo dia em que Nelson Teich pediu demissão do posto de ministro da Saúde, sem ter ao menos completado um mês no cargo.

Números do Ministério da Saúde divulgados na quinta-feira mostraram que o Brasil tinha 202.918 casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus e 13.994 mortes.

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