Ciência e Tecnologia

Ministro defende protagonismo em inteligência artificial para o país

22 out 2019, 19:23 - atualizado em 22 out 2019, 19:23
O Brasil tem uma Estratégia Digital (E-digital), lançada em 2018, apenas com diretrizes gerais para a transformação digital do país (Imagem: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Anfitrião da 16ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, o ministro Marcos Pontes falou hoje sobre os planos do governo para uma política nacional de inteligência artificial. De acordo com o ministro, as diretrizes para regular a nova tecnologia devem ser lançadas até o final deste ano.

O Brasil tem uma Estratégia Digital (E-digital), lançada em 2018, apenas com diretrizes gerais para a transformação digital do país. A política nacional servirá de guia para a pesquisa, desenvolvimento e uso de aplicações de inteligência artificial.

“A ideia é que o Brasil não fique para trás nessa área. Não tem como voltar atrás. Temos que acompanhar e ser protagonistas em tecnologia”, disse Marcos Pontes.

O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações vai inaugurar, em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), oito laboratórios voltados para a pesquisa no campo de inteligência artificial ainda este ano. Destes, quatro terão áreas específicas: indústria, agronomia, cidades e saúde.

“Essa tecnologia [inteligência artificial], combinada com a internet das coisas e a quinta geração de internet móvel que está chegando ao Brasil, mudará a vida das pessoas. E o governo estará pronto para protagonizar essa mudança”, afirmou o ministro.

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Astronautas brasileiras

Questionado sobre a primeira caminhada espacial protagonizada por mulheres, que ocorreu na última sexta-feira, Pontes respondeu que o Centro Espacial de Alcântara poderá, no futuro, formar turmas de astronautas brasileiros e também realizar caminhadas espaciais.

“Já estamos dominando várias tecnologias de lançamento, entre as quais a queima de propelente líquido. Mas temos que avançar nosso programa espacial, construir, testar e lançar satélites próprios. A partir daí, podemos partir para um programa espacial que seja soberano. Eu teria muito orgulho de treinar um grupo assim”, concluiu o ministro.