09 jan 2023, 17:03
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atualizado em 09 jan 2023, 17:03
Jair Bolsonaro está nos Estados Unidos desde o fim de 2022 e pode responder por atos antidemocráticos em Brasília (Imagem: REUTERS/Ueslei Marcelino)
O ministro da Justiça, Flávio Dino, disse há pouco em coletiva de imprensa sobre os atos antidemocráticos ontem (8), em Brasília, que “não há, até o momento, nenhum elemento para solicitar extradição do ex-presidente Jair Bolsonaro“.
Bolsonaro está em Orlando, nos Estados Unidos, desde o fim do ano passado, tendo embarcado antes mesmo do fim de seu mandato. Mais cedo, surgiram notícias que ele foi internado em um hospital em decorrência de dores abdominais.
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Pedidos para Bolsonaro voltar ao país
O canal de notícias CNN Brasil disse há pouco que o Partido Democrático Trabalhista (PDT) protocolou uma notícia-crime junto à Procuradoria Geral da República (PGR) para que Bolsonaro seja responsabilizado pelos atos antidemocráticos de ontem.
O documento, segundo a emissora, é aos moldes do apresentado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL), que ingressou com pedido para que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, inclua o ex-presidente como investigado no inquérito 4879, que aborda os atos antidemocráticos.
Calheiros também pede Moraes determine o retorno de Bolsonaro ao Brasil em até 72 horas, para prestar esclarecimentos quanto à sua participação nos atos.
No Twitter, Calheiros disse também que pedirá ao MDB a expulsão do governador do Distrito Federal, IbaneisRocha.
Além da CPI, como senador, pedi também ao STF a inclusão de Jair Bolsonaro no inquérito dos atos antidemocráticos como investigado e, se necessária, sua prisão preventiva dada sua condição de fugitivo. pic.twitter.com/QOmHnhZyYF
