Ministério Público do Trabalho pede R$ 30,5 milhões de indenização à ex-presidente da Caixa
O Ministério Público do Trabalho (MPT) pediu nesta quinta-feira (29) a condenação do ex-presidente da Caixa Pedro Guimarães pelos crimes de assédio moral e sexual e por discriminação contra os funcionários do banco.
Na ação, o MPT pede que Guimarães pague R$ 30,5 milhões em indenização total e que cada integrante do Conselho de Administração da empresa seja condenado por omissão na fiscalização dos dirigentes e que paguem R$ 3 milhões cada.
Já ao banco, os promotores pedem que sejam condenados pela omissão na investigação dos atos dos dirigentes e condenados ao pagamento à Justiça.
Nos três casos, o pagamento deve ser feito a título de reparação pelos danos morais coletivos e os valores serão, à pedido do ministério Público do Trabalho, revertidos a um fundo destinado à proteção dos direitos dos trabalhadores.
Em julho, o procurador Paulo Neto, que investiga, no âmbito do Ministério Público do Trabalho, as denúncias de assédio sexual e moral atribuídas ao ex-presidente da Caixa recomendou à nova chefe do banco, Daniella Marques, que não seja paga ‘remuneração compensatória’ ao ex-dirigente durante a quarentena de seis meses que ele tem de cumprir após ter deixado o cargo, em 28 de junho.
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