Saúde

Ministério pede ampliação de locais de vacinação após liberar estoque de vacinas para 1ª dose

22 mar 2021, 18:57 - atualizado em 22 mar 2021, 18:57
Vacinação no Rio de Janeiro
A vacinação contra a Covid-19 no país caminha em ritmo lento desde o início em janeiro devido à escassez de doses (Imagem: REUTERS/Ricardo Moraes)

O Ministério da Saúde pediu nesta segunda-feira a Estados e municípios que ampliem o número de locais de vacinação e estendam os horários de funcionamentos das unidades para aumentar a capacidade de vacinação contra a Covid-19, após ter autorizado os governos locais a utilizarem todas as vacinas recebidas para primeira dose, sem necessidade de reserva para a segunda aplicação.

Segundo documento do ministério, a orientação vale para 9,5 milhões de doses distribuídas ao longo das últimas semanas, tanto para o imunizante da AstraZeneca entregue pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) como para a CoronaVac, da chinesa Sinovac e envasada pelo Instituto Butantan.

“A mudança de estratégia se justifica pela garantia de estabilidade das entregas semanais de vacinas produzidas no Brasil por Fiocruz e Butantan, a partir do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) importado”, disse o ministério em nota.

A vacinação contra a Covid-19 no país caminha em ritmo lento desde o início em janeiro devido à escassez de doses, o que tem colaborado para o pior momento da pandemia no Brasil, com mais de 15 mil mortos pela doença apenas na semana passada.

Apenas 2,6% da população brasileira com mais de 18 anos foi vacinada com as duas doses, de acordo com levantamento da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), enquanto o percentual que recebeu a primeira dose é de 7,4% o que corresponde a 11,8 milhões de pessoas.