Ministério da Sáude é alvo de hackers; Queiroga garante que dados não serão perdidos
O site do Ministério da Saúde sofreu um ataque hacker, na madrugada desta sexta-feira, que tirou do ar diversos sistemas da pasta, inclusive informações do Programa Nacional de Imunização, o ConecteSUS e o programa de emissão de certificado digital de vacinação, informou a pasta.
“O Ministério da Saúde informa que na madrugada desta sexta-feira (10) sofreu um incidente que comprometeu temporariamente alguns sistemas da pasta, como o e-SUS Notifica, Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI), ConecteSUS e funcionalidades como a emissão do Certificado Nacional de Vacinação Covid-19 e da Carteira Nacional de Vacinação Digital, que estão indisponíveis no momento”, informou a pasta em nota.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, chamou de criminosos os autores do ataque e garantiu que os dados da pasta não serão perdidos.
“Esses dados não serão perdidos. O Ministério da Saúde tem todos os dados, é só uma questão de resgatar esses dados e colocá-los à disposição da sociedade”, afirmou Queiroga em entrevista a jornalistas em Belo Horizonte.
Em publicação no Twitter, Queiroga confirmou que o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e a Polícia Federal foram acionados e estão colaborando com as investigações.
Ele também reiterou a informação divulgada anteriormente pela pasta de que o DataSUS está atuando para restabelecer os sistemas.
“Estamos com alguns sistemas do @minsaude temporariamente indisponíveis. O Departamento de Informática do SUS/Datasus está atuando com a máxima agilidade para o reestabelecimento das plataformas.
O @GSIGovBR e a @policiafederal estão nos apoiando nas investigações deste incidente”, escreveu o ministro na rede social.
No início desta tarde, o site do ministério seguia fora do ar. No aplicativo ConecteSUS, dados de usuários desapareceram.
Na madrugada, os hackers deixaram um recado, que era visto por quem acessava o site, dizendo que os dados internos haviam sido copiados e excluídos. “Nos contate se quiserem o retorno dos dados”, dizia o texto, com contatos por e-mail e por Telegram.
A mensagem foi retirada, mas a página ainda estava fora do ar.