Minha Casa, Minha Vida é esperança para reduzir tragédias como a do litoral de SP?

O terceiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta a primeira tragédia em decorrência de chuvas. Agora, no litoral norte de São Paulo. Na tarde desta segunda-feira (20), mais de 1.730 pessoas estão desalojadas e outras 766 continuavam desabrigadas.

Mais cedo, em entrevista ao canal de notícias “GloboNews“, o ministro-chefe da Secretaria da Comunicação Social, Paulo Pimenta, ressaltou a importância do retorno do programa habitacional “Minha Casa, Minha Vida“.

A volta do programa marca os investimentos do governo federal na faixa 1, que são destinados às famílias com renda bruta de até R$ 2.640 (o equivalente a dois salários-minimos).

“Quero chamar atenção para a importância da retomada do Minha Casa, Minha Vida. Faz praticamente sete anos que nós estamos sem nenhum contrato de construção alternativa de moradia popular no Brasil“, comentou.

Atingidos pelas chuvas são mais beneficiados pelo Minha Casa, Minha Vida

Pimenta reforçou que os mais atingidos pela tragédia no litoral paulista são pessoas de baixa renda.

“Tem a rodovia e o litoral. Entre a rodovia e o litoral, tem os condomínios, com casas de quem tem maior poder aquisitivo. No outro lado da rodovia, na encosta da serra, na encosta do morro, tem as casas populares. Quer dizer, a população não escolheu morar ali. Foi o espaço que ela encontrou para sobreviver”, ressaltou o ministro.

Em tom de crítica, Pimenta disse ainda em entrevista que “não foi a casa de veraneio de pessoas com maior pode aquisitivo que foi atingida, foi o lugar onde elas moram, as famílias delas, perderam tudo.

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Ele acrescentou que a prioridade do Minha Casa, Minha Vida é atender a população e famílias em área de risco.

“Isso é fundamental para evitar que uma tragédia como essa não aconteça novamente aqui ou em qualquer outra região do Brasil”, declarou.