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Minha Casa, Minha Vida deve ser o caminho para retomada da Cyrela

19 ago 2020, 18:06 - atualizado em 19 ago 2020, 18:06
Cyrela CYRE3
As vendas do programa MCMV (Minha Casa, Minha Vida) foram o destaque positivo no balanço do segundo trimestre de 2020 da Cyrela, mostrando mais uma vez a resiliência do segmento de baixa renda (Imagem: Money Times/ Gustavo Kahil)

O pior período da Cyrela (CYRE3) já passou, avaliaram os analistas da Mirae Asset. O balanço da companhia foi pressionado pela pandemia de covid-19, que levou a uma queda de 40,4% do lucro líquido.

O desempenho foi afetado pelo menor número de lançamentos. A construtora lançou cinco empreendimentos no período e viu o VGV (Valor Geral de Vendas) despencar 81%, para R$ 395 milhões.

As vendas do programa MCMV (Minha Casa, Minha Vida) foram o destaque positivo do trimestre, mostrando mais uma vez a resiliência do segmento de baixa renda.

“A nova queda na taxa Selic é um fator de geração de demanda para o setor residencial e, mesmo com o período da pandemia, a demanda na faixa MCMV seguiu firme e deve se ampliar ao longo do segundo semestre de 2020 e ao longo de 2021”, comentaram os analistas Fernando Bresciani e Pedro Galdi.

Apesar dos baixos números, a gestora seguiu com a recomendação de compra e com preço-alvo de R$ 30.

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