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Minerva com ovinos segue a lógica dos players em diluir concentração dos seus DNAs

31 ago 2021, 9:34 - atualizado em 01 set 2021, 16:08
Ovelhas
A nova cara do Minerva com as aquisições na Austrália está no projeto de qualquer grupo (Imagem: Pixabay)

Se olhar de lado e relevar as variáveis que podem interferir na gestão financeira dos frigoríficos, com impacto em suas ações, a depender das casas de análises, não há outro caminho para os players a não ser continuarem a diversificar seus negócios.

Já estão até em carnes à base vegetal, plant-based, de modo que a entrada do Minerva (BEEF3) no mercado de ovinos, com a compra de duas plantas na Austrália, segue a rota de seus dois concorrentes.

Como disse um consultor que atua regularmente junto ao grupo com sede em Barretos, e pediu reserva de seu nome, o risco de usar o caixa para novos investimentos fora do DNA compensa o risco futuro da concentração em poucos negócios e poucos países, especialmente frente às mudanças de hábitos de consumo que estão por vir.

O JBS (JBSS3) já está no país da Oceania com essa proteína, além da bovina e mais recentemente com pescados, como o grupo Marfrig (MRFG3) também atua na proteína em suas plantas do Uruguai e Chile.

A companhia controlada pelos irmãos Batista, líder global em bovinos, atua com hambúrguer vegetal com a Vivera, sua controlada holandesa, e há muito tempo está em suínos e aves através da Seara e de suas aquisições na Europa.

A empresa de Marcos Molina tem a Plant Plus, em parceria com a ADM (Archer-Daniels-Midland Company) e voltou, indiretamente, para as proteínas de suínos e aves abocanhando mais de 24% das ações da BRF (BRFS3). Molina foi dono da Seara.

O Minerva, que já investe na footech Clara Foods, nos Estados Unidos, que desenvolve carne artificial também, há alguns anos descartou a entrada no negócio do porco e frango, mas nada que não possa mudar.

 

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