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Minerva (BEEF3) vê impacto máximo em torno de 5% com taxação de Trump para o Brasil

10 jul 2025, 11:26 - atualizado em 10 jul 2025, 11:41
minerva beef3
A Minerva ressalta que, em linha com sua estratégia de diversificação geográfica, a exposição ao mercado dos EUA acontece via outros 4 países. (Imagem: Divulgação/Minerva Foods)

A Minerva Foods (BEEF3), líder na América do Sul para exportação de carne bovina, informou em fato relevante publicado na manhã desta quinta-feira (10) que a nova política tributária de Donald Trump ao Brasil tem um impacto potencial máximo ao redor de 5% da receita líquida da companhia. Por volta de 11h40, as ações recuavam 4,75%, atrás apenas da queda de Raízen (RAIZ4) e Embraer (EMBR3).

“Considerando os resultados dos últimos 12 meses, a exposição consolidada da Minerva ao mercado norte-americano foi de aproximadamente 16% da receita, com o Brasil representando cerca de 30% dessa exposição. A companhia acessa o mercado dos Estados Unidos por meio de suas operações no Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Austrália”, disseram, em comunicado.

A empresa ressalta que, em linha com sua estratégia de diversificação geográfica, a exposição ao mercado dos EUA também ocorre via nossas operações na Argentina, Paraguai, Uruguai e Austrália, o que permite maximizar sua capacidade de arbitrar os mercados, reduzindo riscos, alavancando oportunidades e respondendo com eficiência a mudanças de cenário como essa.

Minerva (BEEF3) entra com recurso no Cade contra fusão de Marfrig (MRFG3) e BRF (BRFS3)

Há duas semanas, a Minerva com recurso no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) contra a fusão entre os frigoríficos Marfrig (MRFG3) e BRF (BRFS3).

A companhia, que pediu a reavaliação do processo, alega que a aprovação do acordo desconsidera impactos relevantes para concorrência, em especial, no mercado de processados.



Segundo a Minerva, a fusão que criaria a “MBRF”, geraria uma concentração excessiva nos segmentos de almôndegas, hambúrgueres e quibes, assim como ampliaria o poder de comprar e o portfólio da nova empresa, que passaria a reunir 37 marcas.

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Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo. Em 2024 e 2025, ficou entre os 100 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.
pasquale.salvo@moneytimes.com.br
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo. Em 2024 e 2025, ficou entre os 100 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.
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