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Minerva (BEEF3): Vale apostar no último pregão antes dos resultados do 2T23? Confira visão de 3 corretoras

09 ago 2023, 10:57 - atualizado em 09 ago 2023, 14:28
Nos últimos 6 meses, a ação teve queda de 15,77%; Minerva é o frigorífico favorito do BTG após o fim do embargo da China para carne bovina (Reprodução/Minerva Foods)

Após o fechamento do mercado nesta quarta-feira (09), a Minerva (BEEF3) divulga os seus números referentes ao segundo trimestre de 2023 (2T23), dando sequência à temporada de resultados.

De acordo com os analistas do BTG Pactual, o destaque entre os frigoríficos deve ficar para Minerva, já que o ciclo favorável no Brasil deve levar a uma sólida recuperação de margem, apesar da queda nos preços da carne bovina.

Vale lembrar que a companhia reportou lucro líquido R$ 114 milhões no 1T23, com o frigorífico sendo muito impactado pelo embargo da carne bovina com destino à China.

O BTG vê o desempenho fraco das ações como injustificável e espera que os preços da carne bovina melhorem com a redução da oferta nos Estados Unidos.

O banco projeta um lucro líquido de R$ 129 milhões para o frigorífico no 2T23.

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Desempenho das ações e o que fazer

Nos últimos 3 meses, segundo o TradeMap, as ações da Minerva avançaram 16,21%, com alta de R$ 1,48 por ação.

Por outro lado, nos últimos seis meses, a ação teve queda de 15,77%, com um recuo de R$ 1,99 por papel, muito em função do embargo imposto pela China.

Ainda assim, de acordo com levantamento feito pelo Agro Times com ações do agronegócio recomendadas por 28 casas de análise e corretoras, a Minerva está na primeira colocação entre as recomendações.

De acordo com Luis Novaes, analista da Terra Investimentos, os investidores se mostram cautelosos nos últimos meses quanto à Minerva, principalmente em razão dos dados de exportações abaixo do esperado de carne bovina para a China.

“As visões mais otimistas quanto à Minerva no mercado possuem como horizonte o longo prazo, na espera de que o ciclo de gado se torne positivo para os frigoríficos com operação focada no Brasil, com a maior disponibilidade de gado que poderá impactar positivamente as margens a partir de custos menores”, explica.

Por outro lado, o Itaú BBA recomenda compra para o frigorífico, com preço-alvo de R$ 17, prevendo um Ebitda de R$ 672 milhões para a empresa. De acordo com a instituição, a companhia deve apresentar uma recuperação sequencial após o fim do embargo chinês para carne bovina do Brasil no 1T23.