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Minerva (BEEF3): Por que o Santander decidiu aumentar sua aposta no frigorífico

10 nov 2025, 12:33 - atualizado em 10 nov 2025, 12:33
Minerva beef3 (3)
(Imagem: Divulgação/Minerva Foods)

O Santander elevou seu preço-alvo para Minerva Foods (BEEF3) de R$ 7,10 para R$ 7,50 e reiterou sua recomendação de compra (outperfom), após a queda de 14% nas ações na última quinta-feira (6), depois dos resultados do 3T25.

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O novo preço-alvo implica um retorno total de 25%, considerando os R$ 572 milhões em dividendos esperados para 2026.

“Apesar das expectativas elevadas, acreditamos que os fundamentos subjacentes permanecem sólidos, sustentados por uma demanda robusta por exportações de carne bovina e pela aceleração acima do esperado na entrada em operação de novos ativos. Estamos elevando nossa estimativa de Ebitda para 2025 para R$ 5,1 bilhões, em linha com o consenso de mercado”, explicam Guilherme Palhares e Laura Hirata.

Para os analistas, o mercado reagiu de forma exagerada quanto às preocupações sobre a composição do fluxo de caixa. Mesmo vendo fundamentos para tal, a visão, segundo o Santander, ignora o impacto das perdas com derivativos relacionadas à proteção da dívida denominada em dólar. A companhia registrou perdas em caixa de R$ 442 milhões nesses derivativos devido a um desalinhamento entre sua exposição econômica e a estrutura de hedge financeiro.

“É importante observar que ganhos e perdas com derivativos são realizados no curto prazo, enquanto as mudanças no mark-to-market da dívida não são liquidadas imediatamente em caixa, o que leva a uma distorção temporária no fluxo de caixa reportado”.

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BEEF3: Dinâmica para carne bovina segue favorável

As exportações de carne bovina da América do Sul continuam fortes, sustentadas por uma demanda firme da China e dos Estados Unidos. Embora os custos do gado estejam em alta, o banco acredita que o consenso de mercado já incorpora esse movimento por meio de uma compressão das margens em 2026.



No Brasil, a retenção limitada de matrizes persiste, já que as altas taxas de juros desestimulam a recomposição dos rebanhos, enquanto o Uruguai apresenta tendências positivas de abate. Ao mesmo tempo, a Argentina se beneficia do aumento da demanda de exportação proveniente dos Estados Unidos.

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Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural. Em 2024 e 2025, ficou entre os 100 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.
pasquale.salvo@moneytimes.com.br
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