AgroTimes

Minerva (BEEF3): Itaú BBA eleva preço-alvo com dinâmicas fortes no curto prazo; ação sobe 30% nos últimos 4 meses

14 out 2025, 12:00 - atualizado em 14 out 2025, 12:00
Minerva beef3 (2)
(Imagem: Divulgação/Minerva Foods)

O Itaú BBA elevou seu preço-alvo para as ações do Minerva Foods (BEEF3) de R$ 7 para R$ 9 (potencial de alta de 39,53%) no final de 2025. Os analistas mantêm a recomendação de compra (outperform) para ação.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A tese é vista com a melhor assimetria de curto prazo dentro da cobertura de Agronegócio, Alimentos & Bebidas, com expectativa de que os investidores aumentem suas estimativas conforme a empresa reduz riscos a cada trimestre.

A visão positiva reflete alguns fatores como:

  1. Uma contribuição de Ebitda mais forte do que o esperado nos resultados do 2T25;
  2. Sólido desempenho operacional com o avanço das plantas adquiridas;
  3. Ventos favoráveis nas dinâmicas de estoque nos EUA; 
  4. Projeções macroeconômicas mais recentes da equipe macro do BBA, que apontam para um câmbio mais fraco, mas juros menores, reduzindo as despesas financeiras da Minerva a partir de 2026.

O comércio global de carne bovina entra em um período de oferta limitada, com o rebanho dos EUA no menor nível em 75 anos e a China projetando sua primeira queda de produção em uma década. Essas dinâmicas, somadas a mudanças nos fluxos de exportação, indicam tendência de alta nos preços globais da carne bovina, reforçando a vantagem competitiva dos produtores sul-americanos.

BEEF3: Revisões e tendências positivas

O Minerva registrou resultados mais fortes do que o esperado na primeira metade de 2025, impulsionado pelo ramp-up operacional das novas plantas e por gestão eficiente de estoques nos EUA. Nos últimos 4 meses, as ações do Minerva avançaram 30%, com impulso de dinâmicas não previstas anteriormente.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Com esse cenário, o Itaú BBA revisou suas estimativas de Ebitda em +12,5% para 2025, a R$ 5,08 bilhões, e 5,5% para 2026, a R$ 5,027 bilhões. “Caso a empresa continue entregando acima das expectativas, acreditamos que o mercado reverá suas projeções e começará a precificar um cenário menos conservador, abrindo espaço para novas valorizações”, explicam Gustavo Troyano, Bruno Tomazetto e Ryu Matsuyama.

 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo. Em 2024 e 2025, ficou entre os 100 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.
pasquale.salvo@moneytimes.com.br
Linkedin
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo. Em 2024 e 2025, ficou entre os 100 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.
Linkedin
Quer ficar por dentro de tudo que acontece no mercado agro?

Editoria do Money Times traz tudo o que é mais importante para o setor de forma 100% gratuita

OBS: Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar