Minério se estabiliza com atenuação de restrições em Chengdu
O minério de ferro se estabilizou após a flexibilização das restrições em Chengdu e medidas de cidades chinesas para impulsionar o mercado imobiliário.
O ingrediente siderúrgico ficou acima de US$ 100 a tonelada em Singapura, depois de cair 2,5% na quarta-feira.
A megacidade de Chengdu, no sudoeste da China, relaxou as restrições em algumas áreas, estimulando otimismo de que não haverá uma repetição do confinamento de dois meses imposto em Xangai no início deste ano.
A notícia de medidas para reavivar o setor imobiliário chinês também ajudou a melhorar o sentimento.
Mais de 120 cidades afrouxaram suas políticas de financiamento habitacional este ano, informou o Securities Daily.
Mas a crise imobiliária e as políticas de Covid Zero do governo continuam a ter um grande impacto na economia, mesmo com a China entrando no pico da temporada de construção.
As expectativas de crescimento caíram bastante, com vários grandes bancos como o Barclays agora prevendo que mesmo uma expansão de até 3% não será alcançável este ano.
No lado do abastecimento, a BHP reuniu-se com a estatal que se tornará a maior compradora de minério da China para discutir planos de aquisições anuais.
Isso segue o anúncio de uma parceria de US$ 2 bilhões entre a Rio Tinto e a maior siderúrgica da China para desenvolver uma mina na Austrália.
Os embarques de minério de ferro da Austrália, o maior exportador, caíram ligeiramente para 17,2 milhões de toneladas na semana até 2 de setembro, de 17,3 milhões de toneladas na semana anterior, segundo dados da Marcura compilados pela Bloomberg.
O minério de ferro caiu menos de 0,1%, para US$ 100,70 a tonelada em Singapura.
Entre os metais básicos, alumínio e cobre subiam em Londres.
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