Commodities

Minério de ferro registra valorização de 1,74% na bolsa chinesa da Dalian

20 dez 2018, 8:06 - atualizado em 20 dez 2018, 8:06

Por Investing.com – A sessão desta quinta-feira na bolsa de mercadorias de Dalian, na China, foi marcada por ganhos nos contratos futuros do minério de ferro. O ativo com data de vencimento em maio do próximo ano, o de maior volume de negócios, registrou valorização de 1,74% a 496,50 iuanes por tonelada, representando um avanço diário de 8,50 iuanes.

O dia também foi positivo para os futuros do vergalhão de aço, que são transacionados na também chinesa bolsa de mercadorias de Xangai. Assim, o contrato de maior liquidez, para maio de 2019, o avanço foi de 50 iuanes, para um total de 3.481 iuanes por tonelada. O segundo mais negociado, para janeiro, somou 27 iuanes, para um total de 3.796 iuanes por tonelada.

Os principais índices acionários da China fecharam em queda nesta quinta-feira, depois que o banco central do país anunciou um novo instrumento de empréstimo, em meio à elevação dos juros pelo Federal Reserve e à manutenção de perspectivas de mais aumentos no próximo ano nos Estados Unidos.

Analistas esperam que o novo instrumento de empréstimo de médio prazo reduza a possibilidade de um corte nos compulsórios este ano, o que reduziria a quantidade de dinheiro que os bancos devem manter como reserva.

Na quarta-feira, o banco central da China anunciou um instrumento para estimular os empréstimos a pequenas empresas e companhias privadas, o que, segundo alguns analistas, foi efetivamente um corte de juros direcionado. O instrumento é o mais recente passo do Banco do Povo da China para apoiar uma economia em desaceleração em meio a uma disputa comercial com os Estados Unidos.

Mas alguns analistas expressaram dúvidas sobre a eficácia da medida.

“O instrumento poderia impulsionar o sentimento do mercado, mas está longe de ser suficiente para deter a desaceleração do crescimento. Tendo desacelerado nos últimos quatro trimestres, a economia chinesa está apenas na metade do atual ciclo de queda”, disseram Larry Hu e Irene Wu, economistas do Macquarie em uma nota.

Com Reuters.

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