Minério de ferro registra nova queda de 1,53% na bolsa chinesa de Dalian
Pelo terceiro dia consecutivo, depois da volta do Ano Novo Lunar, a sessão desta quarta-feira foi marcada por queda nos preços dos contratos futuros do minério de ferro, que são negociados na bolsa de mercadorias da cidade de Dalian, na China.
O ativo com o maior volume de operações, com vencimento para maio deste ano, cedeu 1,53% a 578,00 iuanes por tonelada. A variação representa uma diminuição de 9 iuanes em relação ao valor de liquidação da véspera, que foi de 587,00 iuanes por tonelada.
Assim como na véspera, as transações dos papéis futuros do vergalhão de aço, na também chinesa bolsa de mercadorias da cidade de Xangai, forma em sentido oposto.
Assim, os contratos com vencimento em maio de 2020 avançaram 12 iuanes para 3.297 iuanes por tonelada, enquanto que o de outubro, segundo em liquidez, somaram 32 iuanes para 3.292 iuanes por tonelada.
A China afirmou ser importante estabilizar o setor agrícola uma vez que as pressões negativas sobre sua economia estão aumentando e os riscos tanto internos quanto externos estão subindo, informou nesta quarta-feira a agência estatal Xinhua.
A Xinhua informou que a mensagem fazia parte do documento número 1 da China —um documento que define as prioridades de Pequim para o ano. A matéria não mencionou a epidemia de coronavírus que aumentou a pressão sobre a economia.
O crescimento do setor de serviços da China desacelerou pelo segundo mês seguido em janeiro, uma temporada tradicional de vendas agitadas, atingindo mínima de três meses conforme as empresas cortaram os preços e as novas encomendas diminuíram, mostrou nesta quarta-feira a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) do Caixin/Markit.
O PMI de serviços caiu a 51,8 no mês passado de 52,5 em dezembro, mas ainda ficou acima da mínima de oito meses atingida em outubro.