Commodities

Minério de ferro recua 1,85% na bolsa chinesa de Dalian

20 set 2019, 9:00 - atualizado em 20 set 2019, 9:00
Banco Central da China
BC chinês corta juros para estimular economia do país; minério de ferro sofre desvalorização nesta sexta-feira (Imagem: Reuters/Jason Lee)

Por Investing.com

A jornada desta sexta-feira foi marcada mais uma vez por uma importante desvalorização para os contratos futuros do minério de ferro, que são transacionados na bolsa de mercadorias da cidade de Dalian, na China.

O ativo com o maior volume de negócios, com data de vencimento para janeiro de 2020, fechou a 635,00 yuans por tonelada. Em relação ao valor de liquidação de ontem, 647,00 yuans , a variação negativa foi de 1,85%, ou 12,00 yuans .

No caso do vergalhão de aço, a sexta-feira também foi uma sessão de queda nas cotações dos papéis futuros do produto, que são transacionados na bolsa de mercadorias de Xangai, também na China.

O contrato de maior liquidez, para janeiro do próximo ano, perdeu 59 yuans para 3.388 iuanes por tonelada. Já o segundo mais negociado, de maio de 2020, cedeu 51 yuans para 3.219 yuans por tonelada.

Os mercados acionários da China tiveram recuperação na sexta-feira, mas registraram modestas perdas semanais, após o cauteloso relaxamento monetário de Pequim nesta semana para apoiar uma economia atingida por uma prolongada disputa comercial com os Estados Unidos.

A China cortou sua nova taxa de juros de referência de um ano pelo segundo mês consecutivo na sexta-feira, um passo do banco central para tentar reduzir os custos de empréstimos e apoiar a economia enquanto a guerra comercial sino-americana se arrasta.

Mas a medida foi muito mais cautelosa do que a flexibilização do Federal Reserve dos EUA e do Banco Central Europeu na semana passada, sugerindo que os formuladores de políticas chineses continuam relutantes em aderir a uma onda de estímulo global devido a preocupações com o aumento da dívida.

O corte amplamente esperado ocorreu depois que a China manteve inalterada a taxa do mercado monetário de 1 ano, indicando a relutância de Pequim em inundar o sistema bancário com liquidez excessiva.