Minério de ferro recua 1,6% nesta terça-feira
Os contratos futuros do carvão coque negociados da China fecharam em leve alta nesta terça-feira, após chegarem a cair 3% na parte matutina da sessão, em meio a expectativas de que a demanda de usinas diminua e haja uma diminuição na escassez.
A produção de aço bruto da China recuou pelo segundo mês consecutivo em julho, apurando uma baixa de 7,6% frente ao mês anterior, a 86,79 milhões de toneladas, à medida que o país busca cortar emissões de carbono por meio da redução da fabricação do metal.
A intensificação dos controles de produção nas usinas de coque nas regiões noroeste e central da China também pode prejudicar o consumo de carvão metalúrgico, escreveram analistas da GF Futures em nota.
Enquanto isso, como Pequim intensificou recentemente esforços para aumentar a oferta de carvão e estabilizar os preços de commodities, a oferta para o ‘blending’ de carvão coque pode melhorar, embora as importações da matéria-prima sigam apertadas, disse a GF Futures.
Os contratos futuros mais negociados do carvão coque na bolsa de commodities de Dalian, para entrega em janeiro, chegaram a cair 3%, a 2.157 yuanes (332,93 dólares) por tonelada, mas se recuperaram e fecharam a sessão em alta de 0,7%, a 2.239 yuanes por tonelada.
Os futuros do coque em Dalian também avançaram 0,7%, a 2.947 yuanes/tonelada.
Já a referência do minério de ferro apurou queda de 1,6%, a 834 yuanes por tonelada, embora o preço “spot” do minério com 62% de teor de ferro tenha se mantido estável nos últimos dois dias, a 162 dólares/tonelada, segundo a consultoria SteelHome.