Commodities

Minério de ferro interrompe sequência de ganhos e cai 3,9% em Dalian

06 set 2019, 9:04 - atualizado em 06 set 2019, 9:04
Nesta sexta-feira Minério de ferro em queda na bolsa de Dalian (Imagem: Pixabay)

Por Investing.com

Depois de uma sequência de jornadas com valorizações expressivas, a sexta-feira foi marcada por queda nos preços dos contratos futuros do minério de ferro, que são negociados na bolsa de mercadorias de Dalian, na China. O ativo com o maior volume de negócios, para o primeiro mês do próximo ano, encerrou o dia com desvalorização de 3,90% a 629,00 iuanes por tonelada, o que representa variação diária de 25,50 iuanes.

Na mesma direção, a jornada também foi de perdas para as cotações futuras dos papéis do vergalhão de aço, que são transacionados na bolsa de mercadorias de Xangai. O ativo de maior liquidez, com entrega para janeiro de 2020, cedeu 63 iuanes para 3.387 iuanes por tonelada, enquanto o de outubro deste ano, segundo mais negociado, caiu 41 iuanes para 3.730 iuanes por cada tonelada do produto.

Os índices acionários da China fecharam em alta nesta sexta-feira, registrando as maiores altas semanais desde o final de junho, depois que Pequim prometeu impulsionar ainda mais a economia —expectativa que se confirmou mais tarde—, ao mesmo tempo que as tensões comerciais com os Estados Unidos se reduziram.

A China e os Estados Unidos concordaram na quinta-feira em manter negociações de alto nível no início de outubro em Washington, animando os investidores que esperam uma resolução da guerra comercial, já que as novas tarifas dos EUA sobre bens de consumo chineses não param de prejudicar o crescimento global.

Essas seriam as primeiras discussões presenciais de alto nível desde que uma fracassada reunião sobre comércio entre os dois países no final de julho levou o presidente dos EUA, Donald Trump, a prosseguir com novas tarifas sobre praticamente todas as importações chinesas remanescentes e até então intocadas pela guerra comercial.

Os ganhos robustos nas ações chinesas também foram reforçados pela promessa de Pequim de apoiar ainda mais a economia.

O banco central da China anunciou nesta sexta-feira, pela terceira vez neste ano, redução da quantidade de dinheiro que os bancos devem reter como reservas, liberando um total de 900 bilhões de iuanes (126,35 bilhões de dólares) em liquidez para dar fôlego à economia em desaceleração.