Minério de ferro cai quase 3% em Dalian com restrições regulatórias da China
Os contratos futuros do coque em Dalian avançaram pela terceira sessão consecutiva e atingiram uma máxima de 11 semanas nesta terça-feira, enquanto o carvão coque escalou uma nova máxima contratual, apoiado por preocupações com a oferta da matéria-prima siderúrgica na China, maior produtora de aço do mundo.
O contrato mais negociado do coque na bolsa de commodities de Dalian, para setembro, fechou em alta de 1,2%, a 2.863 yuanes (441,55 dólares) por tonelada, após tocar a marca de 2.910 yuanes, maior patamar desde 12 de maio.
O carvão metalúrgico subiu 0,1%, a 2.135 yuanes/tonelada, depois de bater uma máxima contratual de 2.190,50 yuanes.
A oferta doméstica de coque –que é utilizado como agente redutor no derretimendo do minério de ferro nos altos-fornos– ficou mais restrita, já que os produtores também foram afetados por regulamentações mais rígidas sobre emissões de carbono.
“Tanto oferta quanto demanda diminuíram… mas o balanço apertado ainda prossegue”, disseram analistas da Sinosteel Futures em nota, acrescentando que o aumento no preço do carvão coque também forneceu suporte às cotações do coque.
O minério de ferro negociado em Dalian cedeu 2,8%, enquanto os futuros da commodity em Cingapura recuavam cerca de 1%.