Minério de ferro avança 1,17% na bolsa de Dalian
A jornada desta quinta-feira marcou, mais uma vez, pela importante nova valorização dos contratos futuros do minério de ferro, que são negociadas na bolsa de mercadorias da cidade chinesa de Dalian. O ativo com o maior volume de negócios, com data de vencimento para janeiro do próximo ano, somou 1,17% a 647,00 iuanes por tonelada, o que representa um ganho diário de 7,50 iuanes.
No mesmo sentido, a cotação dos futuros do vergalhão de aço também teve um dia de ganhos, na bolsa de mercadoria da também chinesa cidade de Xangai, onde a commodity é negociada. O contrato de maior liquidez, de janeiro de 2020, somou 24 iuanes para 3.439 iuanes por tonelada. Já o de outubro deste ano, segundo mais negociado, avançou 39 iuanes, para 3.767 iuanes por tonelada.
Os mercados de ações da China terminaram em alta nesta quinta-feira, impulsionados pelas esperanças de que Pequim reduza depósitos compulsórios para fortalecer a economia, enquanto outra rodada de negociações entre China e Estados Unidos que deve ocorrer em outubro amparou o sentimento.
A China implementará cortes amplos e direcionados nos depósitos compulsórios de bancos “em tempo hábil”, disse o Gabinete do país em uma reunião na quarta-feira, uma indicação de que um corte pode ser iminente.
Enquanto isso, China e Estados Unidos concordaram em retomar negociações comerciais de alto nível no início de outubro em Washington, disse o Ministério do Comércio da China, em meio a temores de que uma crescente guerra comercial possa desencadear uma recessão econômica global.
Muitos analistas da China acreditam que o impacto negativo da guerra comercial com os EUA no chamado mercado de ações A —papéis negociados em renminbi e listados em Xangai e Shenzhen— diminuirá marginalmente com o tempo, conforme Pequim adota mais medidas para impulsionar a economia em um momento em que os preços dessas ações estão razoáveis e mais dinheiro internacional flui ao país à medida que a China abre ainda mais seus mercados de capitais.
O JPMorgan adicionará títulos do governo chinês ao seu índice de títulos em moeda local de mercados emergentes a partir de fevereiro de 2020 —uma decisão que deverá atrair bilhões de dólares para terceiro maior mercado de títulos do mundo.