Commodities

Minério de ferro atinge mínima em um ano com cenário de demanda fraca na China

23 set 2024, 9:25 - atualizado em 23 set 2024, 9:36
China Petróleo Economia
Minério de ferro atingiu o menor nível em mais de um ano em meio à demanda fraca na China (Imagem: Reuters)

Os contratos futuros de minério de ferro fecharam em queda nesta segunda-feira (23), atingindo nível mais baixo em mais de um ano.

Os preços da commodities seguem pressionados pela perspectiva de uma demanda fraca da China, em meio a recuperação econômica desigual e oferta maior.

O contrato de janeiro do minério de ferro mais negociado na Dalian Commodity Exchange (DCE) da China encerrou as negociações com recuo de 4,5%, a 658,5 iuans a tonelada — o nível menor nível desde 17 de agosto de 2023.

“O tom de risco mais amplo está sendo sustentado por uma perspectiva fraca para a demanda chinesa, conforme evidenciado pela fraqueza na construção de novas moradias e pela falta de compensação do setor de infraestrutura”, disseram analistas do Westpac em uma nota.

Desempenho do minério de ferro no ano

A produção de minério de ferro no período de janeiro a agosto subiu 4,1% em relação ao ano anterior, segundo o site chinês de informações financeiras Hexun Futures, citando dados do National Bureau of Statistics.

Enquanto isso, as exportações de aço inoxidável atingiram um recorde em agosto, aumentando 33,4% em relação ao ano anterior, informou a consultoria chinesa Mysteel.

O aumento nas exportações, que também cresceram 18,9% em relação a julho, ocorre à medida que as usinas chinesas se voltam cada vez mais para o mercado global em meio à fraca demanda doméstica deste ano, disse a Mysteel.

O banco central da China forneceu dinheiro para 14 dias ao seu sistema bancário e a uma taxa de juros mais baixa, sinalizando sua intenção de mais estímulos monetários, embora os analistas tenham dito que a operação de financiamento em si não foi uma grande flexibilização da política.

A segunda maior economia do mundo está passando por crescimento mais lento, apesar de uma série de políticas destinadas a estimular o consumo.

As especulações de que Pequim acelerará a flexibilização monetária aumentaram na semana passada, depois de um corte superdimensionado nas taxas pelo Federal Reserve.

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reuters@moneytimes.com.br
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